Plano de aula de linguagem
Caros colegas,
Trabalhar com linguagem é maravilho!!! Temos uma possibilidade infinita de criar, recriar, descobrir meios de uso da língua. Cabe ao professor envolver os alunos nesse mundo mágico da leitura e da escrita, estando atento para as diversas funções, como a função social, a função catártica e a aquisição de conhecimentos, por exemplo.
Na hora de trabalhar narrativas, é importante que os alunos sintam-se seguros para criar. No primeiro momento, não convém falar de regras ortográficas ou de estética, pois elas podem se constituir como entraves; causando insegurança.
Assim, é preciso experimentar, viver. Criando jogos, diálogos, assistindo filmes, ouvindo e lendo canções, contanto histórias.... muita história.
Uma das formas de auxiliar na criação de narrativas é fazer com que os escritores se transportem para um mundo mágico.
Assim, segue uma sugestão simples de plano de aula, com atenção para esse mundo mágico.
Tema: Óculos Mágicos
Conteúdo: Narrativa
Objetivo: Provocar a criatividade e o desejo de escrever uma narrativa, a partir de uma experiência pessoal.
Áreas de Conhecimento: Linguagem, Sociedade
Metodologia:
1. Em roda, participam de um diálogo com a professora:
_ Oi, estes são meus óculos mágicos! (coloca os óculos, que podem ser de brinquedo, tipo fantasia de carnaval, enfeitados, como queria) Quando eu os coloco, um mundo de aventuras se abre na minha frente. E então, eu posso ser rainha de um reino antigo, ou então, a princesa das fadas, ou um forte pirata da perna de pau. Com meu óculos, eu posso viver grandes histórias! (Narrar alguma história curta, como se estive acontecendo no momento em que coloca os óculos).
Em seguida tira os óculos e pergunta quem quer por os óculos e contar a sua história. Escolhe algumas crianças para contar.
2. Hora do registro:
Cada um receberá uma folha de papel para desenvolver a atividade escrita. Importante salientar que não deve nesse momento, limitar a quantidade de páginas, parágrafos, etc. Trata-se de uma escrita livre.
3- Compartilhar a escrita. Peça que livremente, os escritores apresentem suas aventuras.
4- Horá da arte: Produzir os óculos mágicos, vê molde a seguir.
5 - Avaliação: em roda, cada um falar sobre as atividades, o que gostou ou não e a experiência com a criação da narrativa.
Veja a seguir:
Maravilhosas aventuras!
Trabalhar com linguagem é maravilho!!! Temos uma possibilidade infinita de criar, recriar, descobrir meios de uso da língua. Cabe ao professor envolver os alunos nesse mundo mágico da leitura e da escrita, estando atento para as diversas funções, como a função social, a função catártica e a aquisição de conhecimentos, por exemplo.
Na hora de trabalhar narrativas, é importante que os alunos sintam-se seguros para criar. No primeiro momento, não convém falar de regras ortográficas ou de estética, pois elas podem se constituir como entraves; causando insegurança.
Assim, é preciso experimentar, viver. Criando jogos, diálogos, assistindo filmes, ouvindo e lendo canções, contanto histórias.... muita história.
Uma das formas de auxiliar na criação de narrativas é fazer com que os escritores se transportem para um mundo mágico.
Assim, segue uma sugestão simples de plano de aula, com atenção para esse mundo mágico.
Tema: Óculos Mágicos
Conteúdo: Narrativa
Objetivo: Provocar a criatividade e o desejo de escrever uma narrativa, a partir de uma experiência pessoal.
Áreas de Conhecimento: Linguagem, Sociedade
Metodologia:
1. Em roda, participam de um diálogo com a professora:
_ Oi, estes são meus óculos mágicos! (coloca os óculos, que podem ser de brinquedo, tipo fantasia de carnaval, enfeitados, como queria) Quando eu os coloco, um mundo de aventuras se abre na minha frente. E então, eu posso ser rainha de um reino antigo, ou então, a princesa das fadas, ou um forte pirata da perna de pau. Com meu óculos, eu posso viver grandes histórias! (Narrar alguma história curta, como se estive acontecendo no momento em que coloca os óculos).
Em seguida tira os óculos e pergunta quem quer por os óculos e contar a sua história. Escolhe algumas crianças para contar.
2. Hora do registro:
Cada um receberá uma folha de papel para desenvolver a atividade escrita. Importante salientar que não deve nesse momento, limitar a quantidade de páginas, parágrafos, etc. Trata-se de uma escrita livre.
3- Compartilhar a escrita. Peça que livremente, os escritores apresentem suas aventuras.
4- Horá da arte: Produzir os óculos mágicos, vê molde a seguir.
5 - Avaliação: em roda, cada um falar sobre as atividades, o que gostou ou não e a experiência com a criação da narrativa.
Veja a seguir:
Maravilhosas aventuras!
Coletânea de contos, crônicas, poesias, lendas e fábulas
A Revista Nova Escola Online está com um acervo maravilhoso de contos, crônicas, poesias, lendas e fábulas.
Vale à pena coferir, se deliciar e aproveitar para o planejamento 2013.
Revista Nova Escola - Era uma Vez
Vale à pena coferir, se deliciar e aproveitar para o planejamento 2013.
Revista Nova Escola - Era uma Vez
Imagem retirada da Revista Nova Escola
Ótima Leitura
A interdisciplinaridade é algo ainda muito complexo, devido as fragmentações e aglutinações ocorridas. Contudo, vamos construíndo nesse fazer pedagógico caminhos nem sempre idealizados, mas possíveis. O importante é que esta prática tenha um significado na vida como um todo, e em particular, na vida de cada aluno.
Assim, deixo aqui uma dica rápida:
Que tal elencar as aulas de inglês com ciências, educação ambiental, cultura e linguagem, trabalhando o Ano Internacional de cooperação pela ÁguVocê pode trabalhar o ciclo da água, sua importância, utilizando os vocábulos em iglês, sugerindo traduções e intervenções das crianças.
Uma sugestão é utilizar esse cartaz disponibilizado no site da ONU, voltado para as crianças. Acessem o cartaz aqui.
Não esqueçam de que o cartaz é um recurso. Deve ser usado com propriedade, significação e dentro de um contexto, onde os objetivos e as estratégias devem ser bem definidm
Assim, deixo aqui uma dica rápida:
Que tal elencar as aulas de inglês com ciências, educação ambiental, cultura e linguagem, trabalhando o Ano Internacional de cooperação pela ÁguVocê pode trabalhar o ciclo da água, sua importância, utilizando os vocábulos em iglês, sugerindo traduções e intervenções das crianças.
Uma sugestão é utilizar esse cartaz disponibilizado no site da ONU, voltado para as crianças. Acessem o cartaz aqui.
Não esqueçam de que o cartaz é um recurso. Deve ser usado com propriedade, significação e dentro de um contexto, onde os objetivos e as estratégias devem ser bem definidm
Caros amigos
Venho notado que o momento de planejar sempre causa ansiedade, desconforto e não raro, falta de vontade. Já conversamos por aqui sobre isto em outras postagens. Mas é um fato sempre recorrente, sejam educadores com décadas de experiências ou iniciantes na arte de educar.
Assim, convém falar sobre alguns aspectos que podem facilitar ou nortear um pouco este processo, a partir dos questionamentos feitos pelos educadores e estudantes de pedagogia e licenciatura que têm feito parte da minha história.
01. Sempre que sento para planejar, não sei por onde começar. Tenho dificuldade de dá o primeiro passo, e perco muito tempo pensando. Como posso resolver isso?
Caros, geralmente quando não se está presa à tarefa de redigir, em momentos do cotidiano, são diversas as ideias que surgem para a realização das aulas. Basta sentar para escrever, que elas se desordenam, ficam embaralhadas, rodopiando na mente, sem encontrar o fio condutor. Por isso, segue uma dica:
Par qualquer ato de planejar, seja uma aula, um ano letivo, uma oficina ou simplesmente uma viagem, tente responder estas perguntas:
O que?
Porquê?
Para que?
Como?
Quando?
Onde?
Quais os resultados desejados?
Respondendo estas questões, você terá encaminhados:
Justificativa
Objetivos
Metodologia
Avaliação
Assim, ficará mais fácil desenvolvê-los, pois já terá de onde partir, para iniciar a sua escrita.
02. Tenho que fazer o planejamento anual. Mas tenho percebido que no processo, sempre modifico muito o plano. Fico perguntando: para que planejar tudo com tanta antecedência?
Bem, quem se antecipa, se previne. Tem tempo para se preparar, com materiais didáticos, estudo, pesquisa, espaços, provisões, etc. Mas não podemos esquecer que a aula é um fazer humano, dinâmico e vivo. Por isso, o planejamento deve ser flexível. Porque deve contar com as mudanças que vão ocorrendo ao longo do processo.
Não se angustie com a feitura de um plano impecável, sem rasuras e erratas. O cuidado com a estética é imprescindível. Contudo, mais imprescindível ainda é o cuidado com as pessoas, os sujeitos deste processo.
Portanto, convém se perguntar:
- Será que o meu plano está adequado à realidade dos educandos? Aos seus níveis de aprendizagem, seus interesses e necessidades?
- Será que meu plano está adaptado às condições físicas e financeiras do espaço que será utilizado?
- Será que o material previsto será disponibilizado no tempo necessário à execução do plano?
- Será que consulto meu plano sempre com antecipação e revejo os seus resultados após a aula?
- Será que esqueço o plano no arquivo, na gaveta e no momento improviso?
Convém refletir um pouco sobre estas posturas. Porque quando fazemos um planejamento bem direcionado, as modificações não são tão recorrentes assim. Tenta responder estes "serás". Poderá encontrar respostas para todas as fazes do planejamento. Pensar, fazer, executar e refazer.
03. Não consigo desenvolver os objetivos. Sempre fico em dúvida sobre quais verbos utilizar e em que tempo utilizo. Como pode me ajudar?
Para a realização dos objetivos, comece se perguntado "por quê e para que" você escolheu determinado tema ou conteúdo. Porque o educando deve aprender determinado tema? Para fazer o que com isso?
Nestas respostas, irá encontrar as habilidades, competências, os procedimentos, conteúdos e atitudes que deseja que os educandos alcancem. Por isso, os verbos devem exprimir o fazer, o pensar e o ser desejados.
Para mais detalhes, veja a postagem a seguir:
http://educadoresdesucesso.blogspot.com.br/2011/06/planejamento-cuidados-e-intensoes-na.html
e mais detalhes a seguir:
http://educadoresdesucesso.blogspot.com.br/2011/01/planejamento-pensando-nos-objetivos.html
http://pt.scribd.com/doc/16712518/VERBOS-PARA-A-ELABORACAO-DOS-OBJETIVOS
04. Como elaborar a metodologia?
Bem, a metodologia está atrelada à relação dinâmica pensar-fazer; ao processo de aprendizado em si, no espaço da aula. Neste ponto, convém sempre retornar aos objetivos, para verificar se as ideias que emergem vão auxiliar no alcance destes objetivos.
É bastante comum também, se pensar antes na metodologia. Isso porque, ao imaginarmos a aula, eclodem diversas ideias; imaginamos a cena da aula. É importante que se registre estas ideias. Em seguida, vai se pensando: a qual objetivo esta prática se adéqua? será esse o momento de utilizar essa técnica? Será possível conseguir o material didático necessário? Posso substituí-lo?
Assim, você vai construindo seu fazer pedagógico. Para saber mais sobre metodologia, acesse:
http://educadoresdesucesso.blogspot.com.br/2012/02/sala-de-aula-um-espaco-para-aprender.html
http://educadoresdesucesso.blogspot.com.br/2011/02/o-que-e-metodologia.html
05. Como redigir a avaliação? Fico perdida neste momento.
Neste espaço devem conter os tipos de avaliação que serão realizadas. Estas avaliações devem estar coerentes com a metodologia e com a forma de pensar educação. Assim, se a forma predominante é processual, não convém aplicar uma avaliação escrita final com pontuação máxima, que defina a qualificação do aluno. Convém pensar em formas de avaliar que explorem a autonomia dos educandos e o autoconceito por eles elaborados. Sejam estas avaliações, para diagnosticar, medir, mensurar ou promover.
Para saber mais:
http://educador.brasilescola.com/orientacoes/avaliacao-para-inclusao.htm
Caros, desejo que tenha colaborado um pouco com as vossas práticas educativas.
Façam maravilhosos planejamentos. Se deliciem!!! Se encantem!!!
Saudações fraternas!
Diferenças entre oficina e palestra
Caros amigos,
Atendendo a pedidos, vamos estabelecendo umas diferenças entre oficina e palestra.
Há duas formas básicas de fazer palestra: uma participativa, onde o palestrante interage com o público, através de perguntas e comentários; outra tradicional, onde o público apenas ouve e o palestrante apenas fala. As duas formas são válidas e entre elas há diversas variações, a depender do tema, do estilo do público e do palestrante.
Já as oficinas são extremamente participativas. Estão alicerçadas na ideia de construção coletiva de saberes. Assim, o público interage com o facilitador, seja através de movimentos, expressões corporais, artísticas, confecção de material; seja através de análise e exposição de ideias. As oficinas compreendem uma gama de estratégias que podem ser usadas, para que todos se envolvam no processo do aprendizado e cheguem a conclusões de forma coletiva e individual.
Para escolher entre uma palestra e uma oficina, depende do tema, do tempo de trabalho, do público e do objetivo do evento. O mais importante é, realizando uma ou outra, fazer um planejamento com antecedência, ter domínio do assunto abordado, ter o material revisado. Assim, o sucesso estará mais garantido.
Atendendo a pedidos, vamos estabelecendo umas diferenças entre oficina e palestra.
Há duas formas básicas de fazer palestra: uma participativa, onde o palestrante interage com o público, através de perguntas e comentários; outra tradicional, onde o público apenas ouve e o palestrante apenas fala. As duas formas são válidas e entre elas há diversas variações, a depender do tema, do estilo do público e do palestrante.
Já as oficinas são extremamente participativas. Estão alicerçadas na ideia de construção coletiva de saberes. Assim, o público interage com o facilitador, seja através de movimentos, expressões corporais, artísticas, confecção de material; seja através de análise e exposição de ideias. As oficinas compreendem uma gama de estratégias que podem ser usadas, para que todos se envolvam no processo do aprendizado e cheguem a conclusões de forma coletiva e individual.
Para escolher entre uma palestra e uma oficina, depende do tema, do tempo de trabalho, do público e do objetivo do evento. O mais importante é, realizando uma ou outra, fazer um planejamento com antecedência, ter domínio do assunto abordado, ter o material revisado. Assim, o sucesso estará mais garantido.
Modelos de Plano de Aula para Educação Infantil
Caros amigos,
O ano de 2011 já está chegando ao fim e logo pensamos em 2012, em planejamentos, organização de sala, coleta de material... Para auxiliá-los nesta tarefa, segue modelo de plano de aula.
Tema: O calendário nosso de cada dia
Objetivos:
Aprender sobre o funcionamento dos números num contexto específico: o calendário;
Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a passagem do tempo apoiado no calendário;
Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns ao grupo.
Áreas de Conhecimento:
Matemática, Natureza e Sociedade, Linguagem.
Conteúdos:
- Utilização dos números em diferentes contextos;
- Início da medição social do tempo;
- Localização, leitura, interpretação de informação matemática em calendários.
Procedimentos Metodológicos:
1. Rodinha – Cantar a música “Bom dia”; Fazer a oração “Obrigado Senhor pelo dia”. Iniciar diálogo, perguntando: Que dia é hoje?
A partir deste diálogo, apresentar um calendário tipo folhinha do mês corrente e perguntar: Quem tem um calendário parecido com esse em casa?
Explicar que poderão consultá-lo em diferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber a dia do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando precisarem escrever algum número que não conheça.
Ajudá-los a identificar a composição do calendário: palavras e números, coluna.
Solicitar a um aluno que identifique e marque no calendário exposto a data do dia.
Outro aluno anota essa data na lousa.
Retornando ao diálogo, pergunto aos alunos para que serve o calendário, além de achar a data do dia. Provoco até encontrar respostas, como organizar tarefas, planejar eventos, e encontrar datas importantes, como aniversário.
Introduzo: Agora vocês vão assistir a um clipe da música da música de Lulu Santos – Seu Aniversário, onde ele fala do calendário.
2. Hora do Vídeo: Assistir o clipe da música
3. Com um calendário do ano na parede ou no chão, pedir a cada aluno que marque a data do seu aniversário. Neste momento terei uma tabela em mãos com os aniversariantes, para eventuais consultas.
4. Intervalo: Cantar a música “É hora de lavar as mãos”. Fazer a fila em ordem crescente de tamanho do aluno, para lavar as mãos. Em seguida, todos organizam seu lanche na mesinha e cantam “Meu lanchinho”;
5. Momento da Calmaria: Todos sentados nas almofadas e nos tapetes. Ouvir a História “Vivi quer crescer”.
6. Diálogo sobre a história
7. Atividade xerografada: marcar no calendário as datas solicitadas.
8. Despedida: Canção da Despedida; Arrumar todos, pentear cabelos, passar perfume.
9. Atividade para casa: Xerografada
Recursos:
Calendários, vídeo, atividade xerografada, papel metro, lousa, piloto.
Avaliação:
Processual e contínua. Verificar o uso correto do calendário, de acordo com as necessidades.
Referências:
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/cada-dia-sempre-novo-dia-428181.shtml
http://lulu-santos.musicas.mus.br/letras/952601/
http://www.youtube.com/watch?v=zStfgOWCxQk
Tema: Conceitos básicos matemáticos
Objetivo: Resolver situações problemas envolvendo os conceitos básicos.
Áreas de Conhecimento: Matemática, linguagem
Conteúdo: grande, pequeno, leve, pesado, maior, menor, dentro, fora.
Procedimentos Metodológicos:
1. Rodinha – Cantar a música “Bom dia”; Fazer A oração da Criança.
Fazer a chamada através das fichas.
Apresentar uma caixa (dentro dela estão os blocos lógicos) e iniciar uma conversa com perguntas como: alguém conhece esse objeto? Qual o nome dele? Qual é a forma da caixa? A caixa está CHEIA ou VAZIA? O que tem DENTRO da caixa? A caixa está pesada ou leve?
Colocar outra caixa ao lado desta e pedir que comparem: maior ou menor? Grande ou pequena?
Em seguida, esvaziar a caixa, colocando o conteúdo em uma caixa menor e ir questionando onde tem MAIS e onde tem MENOS blocos.
Em seguida colocar os objetos de volta na caixa maior e perguntar novamente.
Explorar outros objetos para estabelecer as comparações.
Deixar que as crianças manipulem os blocos, brincando livremente com eles, comparando-os.
2. Atividade no livro
3. Intervalo: Cantar a música “É hora de lavar as mãos”. Fazer a fila separando meninos de meninas, chamando pelo nome. Em seguida, fazer o lanche na quadra.
4. Momento da Calmaria: Brincar de Vivo, morto.
5. Despedida: Canção da Despedida; Arrumar todos, pentear cabelos, passar perfume.
6. Atividade para casa no livro
Recursos: livro, música, caixa surpresa, maquete da casa, objetos na cor amarela.
Avaliação: Processual e contínua. Verificar se os alunos construíram as noções em relação a peso, quantidade e tamanho.
Referências:
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – Vol. 2 e Vol.3
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=13679
O ano de 2011 já está chegando ao fim e logo pensamos em 2012, em planejamentos, organização de sala, coleta de material... Para auxiliá-los nesta tarefa, segue modelo de plano de aula.
Tema: O calendário nosso de cada dia
Objetivos:
Aprender sobre o funcionamento dos números num contexto específico: o calendário;
Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a passagem do tempo apoiado no calendário;
Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns ao grupo.
Áreas de Conhecimento:
Matemática, Natureza e Sociedade, Linguagem.
Conteúdos:
- Utilização dos números em diferentes contextos;
- Início da medição social do tempo;
- Localização, leitura, interpretação de informação matemática em calendários.
Procedimentos Metodológicos:
1. Rodinha – Cantar a música “Bom dia”; Fazer a oração “Obrigado Senhor pelo dia”. Iniciar diálogo, perguntando: Que dia é hoje?
A partir deste diálogo, apresentar um calendário tipo folhinha do mês corrente e perguntar: Quem tem um calendário parecido com esse em casa?
Explicar que poderão consultá-lo em diferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber a dia do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando precisarem escrever algum número que não conheça.
Ajudá-los a identificar a composição do calendário: palavras e números, coluna.
Solicitar a um aluno que identifique e marque no calendário exposto a data do dia.
Outro aluno anota essa data na lousa.
Retornando ao diálogo, pergunto aos alunos para que serve o calendário, além de achar a data do dia. Provoco até encontrar respostas, como organizar tarefas, planejar eventos, e encontrar datas importantes, como aniversário.
Introduzo: Agora vocês vão assistir a um clipe da música da música de Lulu Santos – Seu Aniversário, onde ele fala do calendário.
2. Hora do Vídeo: Assistir o clipe da música
3. Com um calendário do ano na parede ou no chão, pedir a cada aluno que marque a data do seu aniversário. Neste momento terei uma tabela em mãos com os aniversariantes, para eventuais consultas.
4. Intervalo: Cantar a música “É hora de lavar as mãos”. Fazer a fila em ordem crescente de tamanho do aluno, para lavar as mãos. Em seguida, todos organizam seu lanche na mesinha e cantam “Meu lanchinho”;
5. Momento da Calmaria: Todos sentados nas almofadas e nos tapetes. Ouvir a História “Vivi quer crescer”.
6. Diálogo sobre a história
7. Atividade xerografada: marcar no calendário as datas solicitadas.
8. Despedida: Canção da Despedida; Arrumar todos, pentear cabelos, passar perfume.
9. Atividade para casa: Xerografada
Recursos:
Calendários, vídeo, atividade xerografada, papel metro, lousa, piloto.
Avaliação:
Processual e contínua. Verificar o uso correto do calendário, de acordo com as necessidades.
Referências:
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/cada-dia-sempre-novo-dia-428181.shtml
http://lulu-santos.musicas.mus.br/letras/952601/
http://www.youtube.com/watch?v=zStfgOWCxQk
Tema: Conceitos básicos matemáticos
Objetivo: Resolver situações problemas envolvendo os conceitos básicos.
Áreas de Conhecimento: Matemática, linguagem
Conteúdo: grande, pequeno, leve, pesado, maior, menor, dentro, fora.
Procedimentos Metodológicos:
1. Rodinha – Cantar a música “Bom dia”; Fazer A oração da Criança.
Fazer a chamada através das fichas.
Apresentar uma caixa (dentro dela estão os blocos lógicos) e iniciar uma conversa com perguntas como: alguém conhece esse objeto? Qual o nome dele? Qual é a forma da caixa? A caixa está CHEIA ou VAZIA? O que tem DENTRO da caixa? A caixa está pesada ou leve?
Colocar outra caixa ao lado desta e pedir que comparem: maior ou menor? Grande ou pequena?
Em seguida, esvaziar a caixa, colocando o conteúdo em uma caixa menor e ir questionando onde tem MAIS e onde tem MENOS blocos.
Em seguida colocar os objetos de volta na caixa maior e perguntar novamente.
Explorar outros objetos para estabelecer as comparações.
Deixar que as crianças manipulem os blocos, brincando livremente com eles, comparando-os.
2. Atividade no livro
3. Intervalo: Cantar a música “É hora de lavar as mãos”. Fazer a fila separando meninos de meninas, chamando pelo nome. Em seguida, fazer o lanche na quadra.
4. Momento da Calmaria: Brincar de Vivo, morto.
5. Despedida: Canção da Despedida; Arrumar todos, pentear cabelos, passar perfume.
6. Atividade para casa no livro
Recursos: livro, música, caixa surpresa, maquete da casa, objetos na cor amarela.
Avaliação: Processual e contínua. Verificar se os alunos construíram as noções em relação a peso, quantidade e tamanho.
Referências:
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – Vol. 2 e Vol.3
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=13679
A visita da velhinha - hora do conto
Caros amigos, o conto a seguir é maravilhoso! Sempre faz mágicas em uma roda de contação de histórias. As músicas e gestos que se repetem convidam as crianças a participarem ativamente da história, transformando este momento em uma grande brincadeira.
Além da ludicidade garantida, o conto auxilia os pequeninos a organizar o pensamento de forma lógica e sequenciada, organizar os fatos, associar pensamento e imagem, além de trabalhar questões referentes ao relacionamento humano.
Vale à pena!
Leiam, contem e divirtam-se com seus alunos!
Além da ludicidade garantida, o conto auxilia os pequeninos a organizar o pensamento de forma lógica e sequenciada, organizar os fatos, associar pensamento e imagem, além de trabalhar questões referentes ao relacionamento humano.
Vale à pena!
Leiam, contem e divirtam-se com seus alunos!
A Visita da Velhinha
Era uma vez uma velhinha que morava sozinha, no meio da floresta. Ela passava o dia e a noite cozendo, que é o mesmo que costurar.
Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: _ Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.
Um belo dia, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto de bater à porta)
Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)
Entraram dos pés enormes. E a velhinha perguntou:
_ Ué, o que estes pés estão fazendo na minha casa? Pé fala? Não, pé não respondeu. E a velhinha continuou cozendo.
Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.
Quando já eram quase dez horas da manhã, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto)
Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)
Entraram duas pernas grossas. E a velhinha perguntou:
_ Ué, o que estas pernas estão fazendo na minha casa? Perna fala? Não, perna não respondeu. E a velhinha continuou cozendo.
Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.
Quando era quase meio-dia, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto)
Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)
Entrou um tronco forte, robusto, dourado do sol. E a velhinha perguntou:
_ Ué, o que este tronco está fazendo na minha casa? tronco fala? Não, tronco não respondeu. E a velhinha continuou cozendo.
Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: _ Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.
Quando era hora do lanche, nossa que dia movimentado, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto)
Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)
Entraram os braços fortes, musculosos e as mãos bonitas, redondinhas. E a velhinha perguntou: _ Ué, o que estes braços e mãos está fazendo na minha casa? Braços e mãos falam? Não, braços e mãos não responderam. E a velhinha continuou cozendo.
Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: _ Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.
Quando já eram quase cinco horas da tarde, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto)
Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)
Entrou a cabeça. E a velhinha curiosa, pensou. Cabeça tem olhos? (pergunta à platéia – o que mais cabeça tem? – Cabeça tem boca? Nossa, então já sei quem vai responder minhas perguntas.
E a velhinha perguntou:
_ Porque estes pés tão grandes? É de tanto andar, de tanto andar.
_ Porque estas pernas tão grossas e fortes? É de tanto correr, de tanto correr.
_ Porque este tronco tão queimado do sol? É de tanto trabalhar, de tanto trabalhar.
_ Porque estes braços musculosos e estas mãos redondinhas? É de tanto carregar embrulho, de tanto carregar embrulho.
_ E você, o que está fazendo aqui? – Vim te visitar, vim te visitar.
E a velhinha agora: Ficava sentada, falando, falando, pois ela já tinha com quem conversar.
Observação:
O quebra cabeça deve ser montado em tecidos, em tamanho bem grande. Deve conter as partes indicadas na história, sem precisar de detalhes, do rosto. Só uma circunferência para simbolizar a cabeça. À medida que vão sendo “contadas” na história, as partes do corpo, vai montando o quebra-cabeça no chão.
Cuidado: Deixar as peças do quebra-cabeça já em ordem de aplicação. Primeiro os pés e assim por diante.
Sugiro treinar primeiro em casa.
Poesia Matemática - Millôr Fernandes
Caros amigos, bom dia
Entendendo poesia no seu contexto original, como criação, percebemos que a poesia está em tudo, que a vida é pura poesia e nossa atitudes também. Por mais que usemos a razão, ou a racionalização, podemos ainda criar poesia. Exemplo disso é a poesia a seguir.
Entendendo poesia no seu contexto original, como criação, percebemos que a poesia está em tudo, que a vida é pura poesia e nossa atitudes também. Por mais que usemos a razão, ou a racionalização, podemos ainda criar poesia. Exemplo disso é a poesia a seguir.
Poesia Matemática
Millôr Fernandes
Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.
Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.
Tudo sobre Millôr Fernandes e sua obra em "Biografias".
Dialética em sala de aula
Amigos, andei pensando em como as palavras do universo acadêmico, especialmente as voltadas para a educação, às vezes parecem não fazer sentido na prática. Ouvindo de muitos estudantes universitários e recém-formados a dificuldade quem têm em adequar o conhecimento adquirido à elaboração do planejamento e das aulas e estes à prática em si; resolvi compartilhar com vocês um pouco do meu aprendizado a respeito de alguns vocábulos, seus sentidos e intensões, e como procurei vivenciá-los, sem nenhuma pretenção de torná-lo um tratado científico, ou um dicionário, apenas reflexões.
Vamos começar por Dialética.
Dialética, segundo Leandro Konder, no sentido moderno, "é o modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação".
Dialética é movimento, o ir e vir constante de ideias que ora se reafirmam ora se contradizem. É o diálogo permanente, contando com o imprevisível, o diferente. A dialética é como as ondas do mar: uma após a outra, constantes, mas sempre diferentes.
Na sala de aula, a dialética ocorre ainda que o professor se posicione como um ser tradicionalista, reprodutivista, pois ela está no pensamento de cada aluno, na forma como cada um lê o mundo, percebe-o e compartilha-o. No entanto, quando o professor considera a dialética, sua aula cresce, se expande, pois o diálogo se faz presente, trazendo a possibilidade de novas ideias, levantamento de hipóteses que podem ser comprovadas ou refeitas, tudo num espírito investigativo livre.
Para que as aulas sejam dialéticas, é preciso considerar,caros colegas, a liberdade. É preciso construir uma relação saudável, coerente, observando todos os conflitos e limites, sem se esquivar deles, procurando subsídios no prórpio diálogo para resolvê-los. Uma aula dialética leva em conta a vida de cada um, com todas as suas diferenças e riquezas existenciais. Considera a cultura, o símbolo, o psiquismo, a emoção, os sentidos e o corpo, pois comprende que cada aluno é único e diverso. Dessa forma, a dialética caminha de mãos dadas com a ideia de um ser humano integral.
Vejamos a seguir, o poema O Mar de Manoel Xundu:
Como percebem, a dialética é a própria vida, é o movimento contínuo e permanete, que metarmorfosea os seres. Seja nas águas calmas e serenas, seja nas ondas cantantes, seja nas palmeiras agitadas ao vento, ou nas serras, nas planícies, tudo é dialética. Então, porque tolher esta força de vida nas salas de aula, porque fugir desta condição natural que se espraia por nossas almas, graças à condição livre de sermos humanos e de estarmos vivos?
Observem as leis da dialética marxista:
1. ação recíproca, unidade polar ou "tudo se relaciona";
2. mudança dialética, negação da negação ou "tudo se transforma";
3. passagem da quantidade à qualidade ou mudança qualitativa;
4. interpenetração dos contrários, contradição ou luta dos contrários.
Se observarmos estas leis, sem querer fazer ode ao marxismo, aqui não é o caso, teremos uma receita essencial para desenvolver as nossas aulas:
Perceber que tudo no universo se relaciona, e nós somo resultado histórico dos nossos antepassados; que somos causas das consequencias futuras.
Ainda neste princípio primeiro, devemos perceber um ao outro considerando todas as diferenças, todas as potencialidades e todos os níveis do ser humano.
Quanto ao segundo princípio, é evidente que tudo se transforma.Nos inspiremos na Lei da Conservação das massas de Lavoisier "Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma". Vamos expandir isso para como as coisas se modificam ainda que não se deseje. A mudança ocorre, à revelia da vontade de alguns e graças à vontade de outros. Podemos ser agentes transformadores, quando consideramos a dialética, para provocar em nossos alunos o conhecimento de si mesmo e do outro, ou nos comportarmos como encalço do universo, tentendo interromper o seu giro, o seja, as mudanças.
Muito se tentou melhorar o desenvolvimento do país, atuando na educação. De início, foi feita uma mudança quantitativa, multiplicando as salas de aula, o número de vagas, a quantidade de conteúdos, etc. No entanto, na década 80, mais precisamente, foi-se percebendo que a mudança quantitativa não garantia o desenvolvimento; era preciso uma mudança qualitativa. Isso é dialética!
Dai, foram desenvolvidos diversos projetos, como Ciranda de Livros, Salas de Leitura, entre tantos outros.
Mas a mudança, pra ser qualitativa, deve ocorrer antes e constantemente no interior de cada um, através do diálogo constante, do autoconhecimento.
Já o último princípio nos chama atenção para as contradições. Observe que o ser humano é contraditorio, pois está sempre a refazer-se. Contudo há contradições que ocorrem pela falta de autoconhecimento. Um exemplo disso é quando alguém pensa de uma forma e age de outra completamente diferente. Bem, ela não agiu, apenas reagiu, por conta de situações do momento ou pretéritas marcadas nos seus sentidos. É preciso compreender esta luta entre os contrários para, cultivando o respeito às diferenças, amenizar os paradoxos sociais, como as guerras santas, ou qualquer outro tipo de guerra, as desiguldades gritantes,que mutilam, desabrigam, excluem e matam.
Amigos, uma aula dialética compreende o ser humano, exercitando os sentidos, a mente, o corpo e os sentimentos, num momvimento curioso, amoroso e solidário.
Vamos assumir a dialética em nós.
Para finalizar esta nossa conversa, vejamos este lindo poema do Mestre Neruda, com toda a sua dialética.
Vamos começar por Dialética.
Dialética, segundo Leandro Konder, no sentido moderno, "é o modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação".
Dialética é movimento, o ir e vir constante de ideias que ora se reafirmam ora se contradizem. É o diálogo permanente, contando com o imprevisível, o diferente. A dialética é como as ondas do mar: uma após a outra, constantes, mas sempre diferentes.
Na sala de aula, a dialética ocorre ainda que o professor se posicione como um ser tradicionalista, reprodutivista, pois ela está no pensamento de cada aluno, na forma como cada um lê o mundo, percebe-o e compartilha-o. No entanto, quando o professor considera a dialética, sua aula cresce, se expande, pois o diálogo se faz presente, trazendo a possibilidade de novas ideias, levantamento de hipóteses que podem ser comprovadas ou refeitas, tudo num espírito investigativo livre.
Para que as aulas sejam dialéticas, é preciso considerar,caros colegas, a liberdade. É preciso construir uma relação saudável, coerente, observando todos os conflitos e limites, sem se esquivar deles, procurando subsídios no prórpio diálogo para resolvê-los. Uma aula dialética leva em conta a vida de cada um, com todas as suas diferenças e riquezas existenciais. Considera a cultura, o símbolo, o psiquismo, a emoção, os sentidos e o corpo, pois comprende que cada aluno é único e diverso. Dessa forma, a dialética caminha de mãos dadas com a ideia de um ser humano integral.
Vejamos a seguir, o poema O Mar de Manoel Xundu:
O mar se orgulha por ser vigoroso
Forte e gigantesco que nada lhe imita
Se ergue, se abaixa, se move se agita
Parece um dragão feroz e raivoso
É verde, azulado, sereno, espumoso
Se espalha na terra, quer subir pra o ar
Se sacode todo querendo voar
Retumba, ribomba, peneira e balança
Não sangra, não seca, não para e nem cansa
São esses os fenômenos da beira do mar.
O próprio coqueiro se sente orgulhoso
Porque nasce e cresce na beira da praia
No tronco a areia da cor de cambraia
Seu caule enrugado, nervudo e fibroso
Se o vento não sopra é silencioso
Nem sequer a fronde se ver balançar
Porém se o vento com força soprar
A fronde estremece perde toda calma
As folhas se agitam, tremem e batem palma
Pedindo silêncio na beira do mar
Não há tempestades e nem furacões
Chuvadas de pedras num bosque esquisito
Quedas coriscos ou aerólito
Tiros de granadas de obuses canhões
Juntando os ribombos de muitos trovões
Que tem pipocado na massa do ar
Cascata rugindo serra a desabar
Nuvens mareantes, tremores de terra
Estrondo de bombas, rumores de guerra
Que imite a zoada das águas do mar.
Como percebem, a dialética é a própria vida, é o movimento contínuo e permanete, que metarmorfosea os seres. Seja nas águas calmas e serenas, seja nas ondas cantantes, seja nas palmeiras agitadas ao vento, ou nas serras, nas planícies, tudo é dialética. Então, porque tolher esta força de vida nas salas de aula, porque fugir desta condição natural que se espraia por nossas almas, graças à condição livre de sermos humanos e de estarmos vivos?
Observem as leis da dialética marxista:
1. ação recíproca, unidade polar ou "tudo se relaciona";
2. mudança dialética, negação da negação ou "tudo se transforma";
3. passagem da quantidade à qualidade ou mudança qualitativa;
4. interpenetração dos contrários, contradição ou luta dos contrários.
Se observarmos estas leis, sem querer fazer ode ao marxismo, aqui não é o caso, teremos uma receita essencial para desenvolver as nossas aulas:
Perceber que tudo no universo se relaciona, e nós somo resultado histórico dos nossos antepassados; que somos causas das consequencias futuras.
Ainda neste princípio primeiro, devemos perceber um ao outro considerando todas as diferenças, todas as potencialidades e todos os níveis do ser humano.
Quanto ao segundo princípio, é evidente que tudo se transforma.Nos inspiremos na Lei da Conservação das massas de Lavoisier "Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma". Vamos expandir isso para como as coisas se modificam ainda que não se deseje. A mudança ocorre, à revelia da vontade de alguns e graças à vontade de outros. Podemos ser agentes transformadores, quando consideramos a dialética, para provocar em nossos alunos o conhecimento de si mesmo e do outro, ou nos comportarmos como encalço do universo, tentendo interromper o seu giro, o seja, as mudanças.
Muito se tentou melhorar o desenvolvimento do país, atuando na educação. De início, foi feita uma mudança quantitativa, multiplicando as salas de aula, o número de vagas, a quantidade de conteúdos, etc. No entanto, na década 80, mais precisamente, foi-se percebendo que a mudança quantitativa não garantia o desenvolvimento; era preciso uma mudança qualitativa. Isso é dialética!
Dai, foram desenvolvidos diversos projetos, como Ciranda de Livros, Salas de Leitura, entre tantos outros.
Mas a mudança, pra ser qualitativa, deve ocorrer antes e constantemente no interior de cada um, através do diálogo constante, do autoconhecimento.
Já o último princípio nos chama atenção para as contradições. Observe que o ser humano é contraditorio, pois está sempre a refazer-se. Contudo há contradições que ocorrem pela falta de autoconhecimento. Um exemplo disso é quando alguém pensa de uma forma e age de outra completamente diferente. Bem, ela não agiu, apenas reagiu, por conta de situações do momento ou pretéritas marcadas nos seus sentidos. É preciso compreender esta luta entre os contrários para, cultivando o respeito às diferenças, amenizar os paradoxos sociais, como as guerras santas, ou qualquer outro tipo de guerra, as desiguldades gritantes,que mutilam, desabrigam, excluem e matam.
Amigos, uma aula dialética compreende o ser humano, exercitando os sentidos, a mente, o corpo e os sentimentos, num momvimento curioso, amoroso e solidário.
Vamos assumir a dialética em nós.
Para finalizar esta nossa conversa, vejamos este lindo poema do Mestre Neruda, com toda a sua dialética.
Se cada dia cai
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Amigos, companheiros de jornada
Tenho notado a crescente vontade de mudança que vem imperando entre alguns colegas, no que se refere às metodologias de ensino. Isto significa que a concepção está finalmente se transformando na sala de aula. No entanto, ainda não se sabe o “como fazer”, para atender a estas novas formas de pensar, que aliás, não são tão novas assim.
Pois bem vão aqui algumas dicas:
• Substitua algumas palavras do seu vocabulário e reflita sobre os sentidos delas, as ações que elas encerram. Assim:
Forçar pode ser substituída por provocar, mobilizar, fomentar, mediar, sugerir, discutir;
Corrigir por ser substituído por analisar, questionar, verificar, compreender, perceber, mediar.
• Ao escolher um recurso, pense em como vai utilizá-lo; se ele se adapta ao tempo de aula, ao nível de maturidade da turma e ao tema provocado.
• As pesquisas devem ser provocadas, e não impostas. O que tem ocorrido é uma série de cópias de trabalhos feitos na internet, quando são feitos. A maioria dos alunos não vê sentido nas pesquisas sugeridas. Por isso, provoque a discussão, pergunte, escute, só depois sugira a pesquisa, cujos temas podem emergir das próprias discussões.
• Atenção na escolha da música. Não é suficiente que ela faça parte do repertório dos alunos, do senso comum ou de uma época específica. Deve fazer sentido. Seu som deve invadir a sala como algo que toque, chame a atenção dos alunos; desperte o interesse. Por essa razão, fique atento para o tempo da música, o volume, a qualidade da gravação, e o seu entusiasmo com ela. Os alunos devem perceber verdade em você, por isso não adiantará se você não curtir a música.
• O mesmo ocorre com os filmes, os textos literários, as reportagens e documentários. Aliás, atenção para os documentários. Não se esqueça de que esta geração está com a mente veloz, com a visão adaptada a imagens e narrativas rápidas, dinâmicas. Portanto, de nada vai adiantar um documentário que vai dar sono em uns e gerar a indisciplina de outros.
• Ao exibir um filme com fins para estudo, não precisa exibi-lo por completo, edite-o primeiro, ou peça a alguém para fazer isso, com as cenas a serem trabalhadas. Isso vai tornar a aula mais dinâmica e os alunos vão querer assistir o filme em casa, compartilhando com a família. Exibir um filme todo, só se for em algum festival, ou outra situação atípica.
• Pesquise os Curtas. Têm muitos que merecem ser exibidos, como Ilha das Flores, por exemplo. Estes podem ser transmitidos sem cortes e favorecem diversas análises.
• Quanto aos textos poéticos, exercite o costume de gravar ou treinar a sua leitura antes, para na hora declamar para os alunos, ou fazer uma leitura dramática, no caso de pequenas narrativas. Isso vai provocar de início risos, estranhamento, e depois encantamento.
• Apele sempre para os sentidos. É através deles que se dá o primeiro aprendizado. Sentir, na pele, o cheiro, o paladar, na visão e na audição vai desencadear a memória significativa. Mas atenção, cuidado para não provocar o desencadear de lembranças ruins nos alunos, para não mexer em feridas pessoais. Se isso acontecer, respeite o momento, torne-se sensível, sem agravar a situação, demonstre naturalidade, sem neutralidade. Se necessário, mude de assunto, com destreza e autoconfiança. Demonstre que você se importa e que todos estão juntos na mesma situação. Isso às vezes fica evidente apenas na sua forma de olhar ou no seu tom de voz.
• Problematize, mas tenha segurança suficiente para aceitar as próprias limitações e expandi-las. Sem preconceito.
• Dê espaço aos alunos para posicionar-se. É assim que será exercitado o respeito a si mesmo e ao outro, considerando as diferenças como fontes de riqueza e não de segregação.
• Quando lidamos com a formação da consciência devemos estar preparados para a catarse que pode ocorrer, no momento dos diálogos. Isto é muito positivo! É falando de si mesmo que juntos, professor e alunos vão se identificando e se reconstruindo, relacionando o conhecimento com a própria vida.
• É muito mais fácil para o professor dar uma aula expositiva, aplicar um exercício e uma leitura sem maiores discussões, mas já aprendemos que esse não é o melhor caminho. Os alunos já não aceitam mais este tipo de aula. Assim como nós, quando éramos alunos, eles também sabem avaliar o professor e a aula.
• Não tenha medo de tentar e recomeçar sempre. Este é o caminho dinâmico do ensinamento e do aprendizado. Pense na sala de aula como o mar: ondas constantes, umas altas, outras pequenininhas, se espraiam na areia, arrebentam nas pedras, nas montanhas, lapidam e vencem os litorais. Pensem nos litorais com os limites das nossas almas e nas ondas como a nossa fonte inesgotável de saber, compreender e agir.
Excelente trabalho para todos, e façam a diferença!
Caros amigos,
O ato de planejar, por se tratar de uma dinâmica que corresponde às intensões espaço-temporais da educação, está sujeito a diversas alterações e pode ser construído de diveras formas.
Observando as falas das pessoas que me procuram para auxiliar nesta construção, fiz um pequeno levantamento dos cuidados que devemos ter e talvez não tenha citado antes nestas postagens. Espero que de alguma maneira possa contribuir com o trabalho de vocês.
Há dois objetivos a serem elaborados: o geral e os específicos.
O objetivo geral, como o próprio nome diz, dá uma visão abrangente das habilidades e competências que os alunos deverão alcançar.
Os objetivos específicos tratam dos detalhes, de cada aspecto a ser alcançado.
Deve-se ter o cuidado na escolha dos verbos a serem utilizados. Estes verbos devem ser diretos, expressando uma ação. Cabe nos objetivos específicos utilizar verbos, como Identificar, Definir, Classificar, Seriar, Conceituar, etc.
Embora os PCN's apresentem alguns verbos, como Conhecer, Compreender, etc., estes não são bem aceitos atualmente, pois são muito genéricos e dificultam na elaboração de critérios para a avaliação.
No entanto, penso que são necessários como objetivos gerais, devendo ser acrescentados de verbos mais específicos.
É importante lembrar que não se trata do objetivo para o professor, mas para o aluno. É aquilo que o aluno deve atingir e não o professor.
Veja os exemplos:
"Ler automaticamente diferentes textos dos gêneros previstos para o ciclo, sabendo identificar aqueles que respondem às suas necessidades imediatas e selecionar estratégias adequadas para abordá-los." (PCN de Língua Portuguesa)
Este objetivo geral do 2º ciclo, não deixa claro quais os gêneros previstos. Esses deveriam ser descritos.
Este objetivo carece, para melhor entendimento, de objetivos específicos, os quais devem conter os gêneros a serem estudados, as estratégias a serem conquistadas.
Poderia ser um dos objetivos específicos deste Objetivo Geral:
"Produzir bilhetes, cartas e emails, identificando as características de cada gênero, e utilizando-os de acordo com a necessidade;"
Convem lembrar que o plano deve estar voltado para as necessidades do aluno, para o desenvolvimento das potencialidades do aluno. Portanto, os objetivos devem ser elaborados com vista nos conhecimentos que os alunos devem construir.
Num plano de aula onde o aluno é passivo, ele apenas absorve o conhecimento, que é transmitido pelo professor.
Num plano de aula onde a intensão é considerar o aluno como sujeito ativo, criador de possibilidades de aprendizado, o conhecimento é provocado pelo professor, mediado, mas o aluno constrói, cria, através do levantamento de hipóteses, da análise da pesquisa, do espírito investigador. Este espírito sim, deve ser fomentado pelo professor. Por isso, é importante que nos objetivos, os verbos demonstrem a ação dos alunos, aquilo que eles vão analisar, refletir, comparar, discutir, conceituar, identificar e apropriar-se a ponto de criar novas possibilidades de intervenção no meio.
Saudações Fraternas!
Golpe Militar de 1964
Caros Amigos,
Costumo dizer que somos filhos e netos da Ditadura. Ainda estamos aprendendo a ser livres. A liberdade de expressão, de escolha ideológica, religiosa, partidária ainda tem muitos passos para percorrer.
As incoerências entre liberdade e desrespeito são muitas. É preciso que cada educador, pai, mãe, vó, vô retome o diálogo com seus filhos, alunos e netos. Não é mais o momento da repressão, precisamos avançar para a compreensão e despertar da consciência.
Este aprendizado parte da convivência no lar, na escola e em todos os espaços comunitários.
Trabalhar a identidade, a autoestima, o autoconceito, o relacionamento interpessoal a partir de situação-problema e vivências é fundamental para a construção de uma sociedade livre.
Convide seus educandos a pensar:
- Até que ponto posso ouvir um som com o volume alto a ponto de todos os vizinhos escutarem também?
- Aquilo que desejo falar vai magoar, ofender, ferir a pessoa que ouve? Tenho esse direito?
- Quais os meus direitos, quais os direitos do outro, quais os direitos de todos?
- Quais os meus deveres?
- Como posso defender os meus direitos e os do outro?
O exercício da liberdade deve acompanhar o exercício de respeito a si e ao outro.
É necessário também pensar sobre aqueles que lutaram para o fim da Ditadura no Brasil, contudo com um olhar crítico, reflexivo, atentando para as questões humanas, como valores, momento histórico, ideais, tendências, necessidades, etc.
Sugiro que comecem o estudo a partir da realidade próxima, com atitudes do dia-a-dia, para comparar com a História.
Veja o exemplo:
Situação:
Um aluno X "pede" o lanche ao colega e ameaça "pegá-lo lá fora" se o seu desejo não for concedido.
Reflexão:
- O que pensa o aluno X sobre direito e poder?
- O que você faria se fosse o colega do aluno X? Justifique.
- O que significa ameaça nesse contexto?
- Como se defender da ameaça de alguém?
_ Como ajudar o aluno X a mudar de atitude?
Relacionando:
_ Qual a relação entre esta atitude e as atitudes dos militares na época da ditadura?
Outro exemplo:
Situação:
-O sindico de um prédio determinou que só poderiam utilizar a piscina os moradores com renda acima de R$100.000,00 e parentes do dono do prédio.Aqueles que não obedecessem a norma seriam retirados à força do local e punidos com pagamento de multa.
Reflexão:
-Quais os valores que estão presentes nesta decisão do sindico?
-O que você faria se fosse um dos moradores excluídos? E se fosse o morador incluso na lista de permissão?
Relacionando:
-Como você pode relacionar esta situação com a política nacional de hoje e de ontem?
Você pode criar situações diversas e convidar os alunos a criar tantas outras, formando grupos de discussão, painéis, peças teatrais, com vista à mudança de atitude e de pensamento, para a construção de uma verdadeira democracia.
Destruição da sede da UNE, no dia seguinte ao golpe
Outra sugestão:
Trabalhar com leitura de imagem:
Veja as imagens a seguir:
Quais os elementos quem contem cada uma?
Quais as semelhanças e diferenças?
Qual a ideologia predominante?
A qual ou quais momentos históricos estão associadas?
Qual a sua postura diante das imagens?
Para saber um pouquinho mais, veja a seguir o texto escrito por Tiago Dantas para o site Brasil Escola:
A Ditadura Militar foi o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil, entre os anos de 1964 e 1985. Essa época caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão àqueles que eram opostos ao regime militar. Desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961, o Brasil vivia uma crise política. O vice de Jânio, João Goulart, assumiu a presidência num clima político tenso. Seu governo foi marcado pela abertura às organizações sociais.
Estudantes, organizações populares e trabalhadores ganharam espaço no cenário político brasileiro, preocupando as classes conservadoras, como empresários, banqueiros, a Igreja Católica, militares e a classe média. Em plena Guerra Fria, os EUA temiam que o Brasil se voltasse para o lado comunista.
Os partidos que se opunham a Jango (João Goulart), como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), o acusavam de estar planejando um golpe esquerdista e de ser o responsável pelos problemas que o Brasil enfrentava na época. No dia 13 de Março de 1964, João Goulart realizou um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defendeu as Reformas de Base e prometeu mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.
Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizaram um protesto que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. A crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saíram às ruas. Evitando uma guerra civil, Jango deixou o país, refugiando-se no Uruguai. Os militares finalmente tomaram o poder.
Logo após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República.
Durante o regime militar, houve um fortalecimento do poder central, especialmente do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.
A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram extintas ou sofreram intervenções do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram submetidos à censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes modificações na economia do Brasil: de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e de endividamento externo.
Veja a seguir uma matéria da Revista Nova Escola sobre a morte de Vladimir Herzog e a sua influência na luta contra a ditadura:
A morte de Vladimir Herzog e as mobilizações contra a ditadura
MOSTRE AOS ALUNOS COMO A MORTE DO JORNALISTA VLADIMIR HERZOG NAS DEPENDÊNCIAS DO II EXÉRCITO, EM 1975, MOBILIZOU A SOCIEDADE CONTRA OS MILITARES
Carlos Eduardo Matos
O jornalista Vladimir Herzog tinha muitos motivos para ficar preocupado ao receber uma ordem para apresentar-se ao II Exército. Corria o ano de 1975 e o Brasil vivia sob uma ditadura militar que travava uma guerra brutal contra as organizações de esquerda. Em São Paulo, quem se opunha ao regime era levado ao Departamento de Operações e Informações e Centro de Operações de Defesa Interna, o temido Doi-Codi. Oficialmente, os militares queriam esclarecimentos sobre a suposta ligação de Herzog, 38 anos e diretor de jornalismo da TV Cultura, com o Partido Comunista. Por isso, ele decidiu atender à convocação. Saiu de casa no dia 25 de outubro e nunca mais voltou. Torturado, foi vítima de espancamentos, choques elétricos e afogamento e morreu asfixiado nas dependências do órgão de repressão.A viúva Clarice, com o filho, e a foto do suícido forjado: União foi condenada pelo crime em 1978.
Foto: Iugo Koyama/ Silvaldo Leung
A notícia do crime iniciou uma onda de protestos que levou a uma série de pequenas e grandes mudanças na ditadura e é considerado o estopim do processo de distensão do regime, o que mostra que, apesar do autoritarismo, a sociedade acha brechas para se mobilizar.
Preocupados com a repercussão da morte de Herzog, os torturadores do Doi-Codi forjaram uma cena grotesca de suicídio: apresentaram uma foto do jornalista enforcado com o próprio cinto, no interior da cela. Vários fatores desmentiam a versão oficial, a despeito do laudo assinado pelo legista Harry Shibata, do Instituto Médico Legal. O principal deles era o próprio instrumento utilizado. Não era permitido ao preso permanecer de cinto, justamente para evitar que ele fosse usado como arma.
Fontes das imagens: http://www.google.com.br/imgres
Dia Mundial da Água - 22 de março - Sugestão de atividade 2
Dia Mundial da Água - 22 de março - Sugestão de atividade 1
Assista o vídeo com os alunos
Pessa que registrem em forma de desenhos, palavras ou frases as suas impressões sobre a música.
Distribua a letra da música
Faça uma compreensão coletiva da letra.
Forme grupos e peça que criem uma outra forma de apresentação da música. (teatro, expressão corporal, poesia, mural, mímica, etc.)
Reuna os grupos para apresentação.
Após as apresentações,é hora de sistematizar, organizar as idéias e criar ações para o consumo responsável da água.
CHEGA DE MÁGOA
Nós não vamos nos dispersar
Juntos, é tão bom saber
Que passado o tormento
Será nosso esse chão
Água, dona da vida
Ouve essa prece tão comovida
Chega, brinca na fonte
Desce do monte, vem como amiga
Te quero água de beber
Um copo d’água
Marola mansa da maré
Mulher amada
Te quero orvalho toda manhã
Terra, olha essa terra
Raça valente, gente sofrida
Chama, tem que ter feira
Tem que ter festa, vamos pra vida
Te quero terra pra plantar, ah
Te quero verde
Te quero casa pra morar, ah
Te quero rede
Depois da chuva o Sol da manhã
Chega de mágoa
Chega de tanto penar
Canto e o nosso canto
Joga no tempo uma semente
Gente, olha essa gente
Olha essa gente, olha essa gente
Te quero água de beber
Um copo d’água
Marola mansa da maré
Mulher amada
Te quero terra pra plantar
Te quero verde, hum
Te quero casa pra morar
Te quero rede
Depois da chuva o Sol da manhã
Canto (eu canto) e o nosso canto (canto)
Joga no tempo (joga no tempo) uma semente (ye ye ye ye ye)
Gente (quero te ver crescer bonita)
Olha essa gente (quero te ver crescer feliz)
Olha essa gente (olha essa terra, olha essa gente)
Olha essa gente (Gente pra ser feliz, feliz)
Te quero água de beber (me dê um copo)
Um copo d’água
Marola mansa da maré (ye ye ye ye ye)
Mulher amada (mulher amada)
Te quero terra pra plantar (plantar)
Te quero verde (te quer verde)
Te quero casa pra morar
Te quero rede
Depois da chuva o Sol da manhã
Chega de mágoa
Chega de tanto penar
Chega de mágoa
Chega de tanto penar
Ah!
Pessa que registrem em forma de desenhos, palavras ou frases as suas impressões sobre a música.
Distribua a letra da música
Faça uma compreensão coletiva da letra.
Forme grupos e peça que criem uma outra forma de apresentação da música. (teatro, expressão corporal, poesia, mural, mímica, etc.)
Reuna os grupos para apresentação.
Após as apresentações,é hora de sistematizar, organizar as idéias e criar ações para o consumo responsável da água.
CHEGA DE MÁGOA
Nós não vamos nos dispersar
Juntos, é tão bom saber
Que passado o tormento
Será nosso esse chão
Água, dona da vida
Ouve essa prece tão comovida
Chega, brinca na fonte
Desce do monte, vem como amiga
Te quero água de beber
Um copo d’água
Marola mansa da maré
Mulher amada
Te quero orvalho toda manhã
Terra, olha essa terra
Raça valente, gente sofrida
Chama, tem que ter feira
Tem que ter festa, vamos pra vida
Te quero terra pra plantar, ah
Te quero verde
Te quero casa pra morar, ah
Te quero rede
Depois da chuva o Sol da manhã
Chega de mágoa
Chega de tanto penar
Canto e o nosso canto
Joga no tempo uma semente
Gente, olha essa gente
Olha essa gente, olha essa gente
Te quero água de beber
Um copo d’água
Marola mansa da maré
Mulher amada
Te quero terra pra plantar
Te quero verde, hum
Te quero casa pra morar
Te quero rede
Depois da chuva o Sol da manhã
Canto (eu canto) e o nosso canto (canto)
Joga no tempo (joga no tempo) uma semente (ye ye ye ye ye)
Gente (quero te ver crescer bonita)
Olha essa gente (quero te ver crescer feliz)
Olha essa gente (olha essa terra, olha essa gente)
Olha essa gente (Gente pra ser feliz, feliz)
Te quero água de beber (me dê um copo)
Um copo d’água
Marola mansa da maré (ye ye ye ye ye)
Mulher amada (mulher amada)
Te quero terra pra plantar (plantar)
Te quero verde (te quer verde)
Te quero casa pra morar
Te quero rede
Depois da chuva o Sol da manhã
Chega de mágoa
Chega de tanto penar
Chega de mágoa
Chega de tanto penar
Ah!
Caros amigos,
Segundo o dicionário, Consumo é:
s.m. Uso que se faz de bens e serviços produzidos. (Se o consumo aumenta em razão da produção, esta é igualmente estimulada pelo consumo.)
Gasto, dispêndio: consumo de energia.
Sociedade de consumo, nome dado algumas vezes às sociedades de países industriais desenvolvidos, nos quais, estando as necessidades elementares asseguradas à maioria da população, os meios de produção e de comercialização são orientados para responder a necessidades multiformes, freqüentemente artificiais e supérfluas.
Já consumismo é:
s.m. Paixão por comprar; tendência a comprar sem freio; excesso de consumo; sistema caracterizado por esse excesso.
Desta forma, podemos perceber que o consumismo pode ser caracterizado como a necessidade de ter exageradamente. A intenção, muitas vezes adormecida no inconsciente, é quase sempre, de preencher um vazio interior. Vazio provocado pela sensação de ausência inerente a todo ser humano. Como muitas vezes não sabemos administrar esta sensação com atividades produtivas, autoconhecimento, auxílio ao próximo, resolução de questões interiores (como aceitação de si mesmo e do outro, autoestima, autoconceito),buscamos o consumismo como solução mais imediata.
O ato de consumir exageradamente vem sempre acompanhado de uma sensação de satisfação e euforia inicial, para momentos depois, angústia, desapontamento, frustração e vazio novamente. Funciona como uma droga, um vício que precisa ser alimentado constantemente.
É preciso ter cuidado para não esbarrar no consumismo e gerar infelicidade desnecessária.
Para saber mais, veja o artigo a seguir, do Marcelo Guterman, extraído do site:http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/artigo580.shtml
Consumo e Consumismo
Marcelo Guterman
Era uma vez a Revolução Industrial. E com ela, a era da produção em massa. Milhares, milhões de unidades de tudo o que se possa imaginar, sendo produzidas diariamente nas fábricas ao redor do mundo. No último ano, por exemplo, foram 46 milhões de automóveis, 300 milhões de fornos de microondas e 650 milhões de telefones celulares. Sem falar das mais de 6 bilhões de pizzas!
Ocorre que toda essa montanha de produtos deve ser escoada. Caso contrário, a máquina emperra. Estoques se avolumam, plantas industriais são desativadas, a recessão, esse grande fantasma do sistema capitalista, se instala. Para escoar a produção, é preciso que as pessoas consumam. O consumo é o coração de todo o sistema, responsável por manter a máquina em movimento. Sem consumo – e mais, sem consumo em níveis crescentes – o sistema capitalista, em linguagem técnica, vai para o brejo.
Como manter o consumo em níveis crescentes? Não é preciso muito esforço. O ser humano tem, por natureza, uma compulsão natural a consumir. Quer coisa mais agradável do que entrar em uma loja para comprar algo de que precisamos? E mesmo algo de que não precisamos tanto assim? Aliado a essa tendência natural, contamos com a poderosa ajuda da publicidade. Despertando necessidades que você nem ao menos suspeitava que estivessem aninhadas no fundo mesmo do seu ser, a publicidade vem de mãos dadas com a Revolução Industrial, lubrificando os canais de escoamento da produção.
Longe de mim ser um opositor da sistema capitalista, ou da publicidade, ou mesmo do consumo. Afinal, estamos inseridos nesse contexto. E ainda não inventaram nada mais eficiente para a geração de riqueza do que o capitalismo. Mas consumo é diferente de consumismo, sendo este a versão doentia daquele.
O que caracteriza o consumismo? Como saber se estamos doentes? E, uma vez descoberta a infecção, qual o tratamento?
Podemos definir consumismo como uma compulsão para consumir. Essa compulsão pode atacar em vários graus, desde aquela compra ocasional em que se chega em casa com a sensação de que não precisava ter comprado aquele aquecedor de travesseiros que parecia ser tão útil quando você estava na loja, até o closet transbordando com 445 pares de sapato. Vejamos alguns sinais inequívocos de que o vírus do consumismo está instalado no seu organismo:
* Você não consegue sair de um Shopping Center sem pelo menos uma sacolinha na mão;
* Qualquer objeto comprado há mais de um ano, desde um relógio até um automóvel, lhe parece insuportavelmente velho e ultrapassado, precisando urgentemente ser trocado;
* Você estoura o seu limite do cartão de crédito com freqüência;
* Você se sente rebaixado, humilhado, arrasado, quando alguém próximo (o cunhado, o vizinho) aparece com um objeto mais moderno, mais atual, mais caro...
* Os objetos de marca exercem um fascínio irresistível sobre você;
* Ir às compras é o seu hobby predileto.
Apesar da aparência simpática (quem não gosta de fazer umas comprinhas, afinal?), o consumismo é uma doença terrível: destrói casamentos, arrasa orçamentos, deixa a vítima em um estado lastimável. Como fazer para não escorregar ladeira abaixo?
A receita clássica é distinguir o essencial do necessário, e o necessário do supérfluo. Por exemplo: para matar a sede, precisamos de água. Água, portanto, é essencial. Se estiver gelada, a água mata a sede mais depressa. Portanto, água gelada é algo necessário. Agora, água da marca San Pelegrino, a R$ 4,00 a garrafa, definitivamente é supérfluo. Não podemos viver sem o essencial. Podemos viver com alguma dificuldade sem o necessário. Podemos viver facilmente sem o supérfluo. A vida do consumista está abarrotada de supérfluos.
Sendo assim, é preciso fazer honestamente a si mesmo a pergunta: isso que estou comprando é essencial? Ou mesmo necessário? Posso continuar vivendo sem isso? As respostas a estas perguntas variarão enormemente entre as pessoas. Se você é um alto executivo de uma multinacional, provavelmente um terno de marca será necessário. Por outro lado, se se trata de um estudante que vai usar o terno em um casamento e depois encostá-lo, é mais provável que seja supérfluo.
Os pais têm um papel fundamental na educação do consumo de seus filhos. As crianças aprendem desde cedo a consumir supérfluos, mesmo porque são completamente indefesas em relação à publicidade, pois ainda não contam com um saudável espírito crítico. Quantos adultos consumistas de hoje não são o resultado de uma educação frouxa, em que os pais sempre deram tudo o que os filhos pediam. É preciso, desde cedo, acostumar as crianças com as perguntas: “É essencial? É necessário?”
Obviamente, comprar supérfluos de vez em quando não é crime. Uma data comemorativa, uma festa, um evento, podem justificar a compra de algo supérfluo. Neste caso, o supérfluo torna-se necessário, para justamente marcar a data. É preciso, no entanto, tomar o cuidado de não multiplicar as datas comemorativas a ponto de praticamente não haver mais dias “normais”. Sob o pretexto do “eu mereço”, muitas vezes nós nos concedemos compensações que acabam no... consumismo!
Não se trata, por outro lado, de ser sovina. Economizar por economizar. Fugir do consumismo não é ser avarento. Evitamos o consumismo com o objetivo de alcançar uma vida financeira mais saudável e, no final das contas, mais feliz. Porque, ser escravo do supérfluo, por mais doce que pareça, nada mais é do que uma falta de liberdade, que acaba por tornar o ser humano infeliz.
Segundo o dicionário, Consumo é:
s.m. Uso que se faz de bens e serviços produzidos. (Se o consumo aumenta em razão da produção, esta é igualmente estimulada pelo consumo.)
Gasto, dispêndio: consumo de energia.
Sociedade de consumo, nome dado algumas vezes às sociedades de países industriais desenvolvidos, nos quais, estando as necessidades elementares asseguradas à maioria da população, os meios de produção e de comercialização são orientados para responder a necessidades multiformes, freqüentemente artificiais e supérfluas.
Já consumismo é:
s.m. Paixão por comprar; tendência a comprar sem freio; excesso de consumo; sistema caracterizado por esse excesso.
Desta forma, podemos perceber que o consumismo pode ser caracterizado como a necessidade de ter exageradamente. A intenção, muitas vezes adormecida no inconsciente, é quase sempre, de preencher um vazio interior. Vazio provocado pela sensação de ausência inerente a todo ser humano. Como muitas vezes não sabemos administrar esta sensação com atividades produtivas, autoconhecimento, auxílio ao próximo, resolução de questões interiores (como aceitação de si mesmo e do outro, autoestima, autoconceito),buscamos o consumismo como solução mais imediata.
O ato de consumir exageradamente vem sempre acompanhado de uma sensação de satisfação e euforia inicial, para momentos depois, angústia, desapontamento, frustração e vazio novamente. Funciona como uma droga, um vício que precisa ser alimentado constantemente.
É preciso ter cuidado para não esbarrar no consumismo e gerar infelicidade desnecessária.
Para saber mais, veja o artigo a seguir, do Marcelo Guterman, extraído do site:http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/artigo580.shtml
Consumo e Consumismo
Marcelo Guterman
Era uma vez a Revolução Industrial. E com ela, a era da produção em massa. Milhares, milhões de unidades de tudo o que se possa imaginar, sendo produzidas diariamente nas fábricas ao redor do mundo. No último ano, por exemplo, foram 46 milhões de automóveis, 300 milhões de fornos de microondas e 650 milhões de telefones celulares. Sem falar das mais de 6 bilhões de pizzas!
Ocorre que toda essa montanha de produtos deve ser escoada. Caso contrário, a máquina emperra. Estoques se avolumam, plantas industriais são desativadas, a recessão, esse grande fantasma do sistema capitalista, se instala. Para escoar a produção, é preciso que as pessoas consumam. O consumo é o coração de todo o sistema, responsável por manter a máquina em movimento. Sem consumo – e mais, sem consumo em níveis crescentes – o sistema capitalista, em linguagem técnica, vai para o brejo.
Como manter o consumo em níveis crescentes? Não é preciso muito esforço. O ser humano tem, por natureza, uma compulsão natural a consumir. Quer coisa mais agradável do que entrar em uma loja para comprar algo de que precisamos? E mesmo algo de que não precisamos tanto assim? Aliado a essa tendência natural, contamos com a poderosa ajuda da publicidade. Despertando necessidades que você nem ao menos suspeitava que estivessem aninhadas no fundo mesmo do seu ser, a publicidade vem de mãos dadas com a Revolução Industrial, lubrificando os canais de escoamento da produção.
Longe de mim ser um opositor da sistema capitalista, ou da publicidade, ou mesmo do consumo. Afinal, estamos inseridos nesse contexto. E ainda não inventaram nada mais eficiente para a geração de riqueza do que o capitalismo. Mas consumo é diferente de consumismo, sendo este a versão doentia daquele.
O que caracteriza o consumismo? Como saber se estamos doentes? E, uma vez descoberta a infecção, qual o tratamento?
Podemos definir consumismo como uma compulsão para consumir. Essa compulsão pode atacar em vários graus, desde aquela compra ocasional em que se chega em casa com a sensação de que não precisava ter comprado aquele aquecedor de travesseiros que parecia ser tão útil quando você estava na loja, até o closet transbordando com 445 pares de sapato. Vejamos alguns sinais inequívocos de que o vírus do consumismo está instalado no seu organismo:
* Você não consegue sair de um Shopping Center sem pelo menos uma sacolinha na mão;
* Qualquer objeto comprado há mais de um ano, desde um relógio até um automóvel, lhe parece insuportavelmente velho e ultrapassado, precisando urgentemente ser trocado;
* Você estoura o seu limite do cartão de crédito com freqüência;
* Você se sente rebaixado, humilhado, arrasado, quando alguém próximo (o cunhado, o vizinho) aparece com um objeto mais moderno, mais atual, mais caro...
* Os objetos de marca exercem um fascínio irresistível sobre você;
* Ir às compras é o seu hobby predileto.
Apesar da aparência simpática (quem não gosta de fazer umas comprinhas, afinal?), o consumismo é uma doença terrível: destrói casamentos, arrasa orçamentos, deixa a vítima em um estado lastimável. Como fazer para não escorregar ladeira abaixo?
A receita clássica é distinguir o essencial do necessário, e o necessário do supérfluo. Por exemplo: para matar a sede, precisamos de água. Água, portanto, é essencial. Se estiver gelada, a água mata a sede mais depressa. Portanto, água gelada é algo necessário. Agora, água da marca San Pelegrino, a R$ 4,00 a garrafa, definitivamente é supérfluo. Não podemos viver sem o essencial. Podemos viver com alguma dificuldade sem o necessário. Podemos viver facilmente sem o supérfluo. A vida do consumista está abarrotada de supérfluos.
Sendo assim, é preciso fazer honestamente a si mesmo a pergunta: isso que estou comprando é essencial? Ou mesmo necessário? Posso continuar vivendo sem isso? As respostas a estas perguntas variarão enormemente entre as pessoas. Se você é um alto executivo de uma multinacional, provavelmente um terno de marca será necessário. Por outro lado, se se trata de um estudante que vai usar o terno em um casamento e depois encostá-lo, é mais provável que seja supérfluo.
Os pais têm um papel fundamental na educação do consumo de seus filhos. As crianças aprendem desde cedo a consumir supérfluos, mesmo porque são completamente indefesas em relação à publicidade, pois ainda não contam com um saudável espírito crítico. Quantos adultos consumistas de hoje não são o resultado de uma educação frouxa, em que os pais sempre deram tudo o que os filhos pediam. É preciso, desde cedo, acostumar as crianças com as perguntas: “É essencial? É necessário?”
Obviamente, comprar supérfluos de vez em quando não é crime. Uma data comemorativa, uma festa, um evento, podem justificar a compra de algo supérfluo. Neste caso, o supérfluo torna-se necessário, para justamente marcar a data. É preciso, no entanto, tomar o cuidado de não multiplicar as datas comemorativas a ponto de praticamente não haver mais dias “normais”. Sob o pretexto do “eu mereço”, muitas vezes nós nos concedemos compensações que acabam no... consumismo!
Não se trata, por outro lado, de ser sovina. Economizar por economizar. Fugir do consumismo não é ser avarento. Evitamos o consumismo com o objetivo de alcançar uma vida financeira mais saudável e, no final das contas, mais feliz. Porque, ser escravo do supérfluo, por mais doce que pareça, nada mais é do que uma falta de liberdade, que acaba por tornar o ser humano infeliz.
Dia mundial do Consumidor - Eu, Etiqueta
Que tal utilizar este poema como detonador de um trabalho sobre consumo?
Sugestões de atividades:
Desconstruir o poema:
Dê versos cortados aleatórios aos alunos ou grupos de alunos e peça que montem o poema.
Depois cada grupo apresenta seu poema construído e discute as ideias e pistas que o conduziram a montar o poema de tal forma.
Em seguida apresente o poema original sem desvalorizar os criados pelos alunos, deixando claro que eles reconstruíram e utilizaram mecanismos próprios os quais devem ser respeitados.
Agora discuta a temática, com vista a construir um poema onde o "Coisa" transforme-se em homem.
Se for pertinente ao nível da turma, associe a imagem do homem coisa ao homem máquina da Revolução Industrial.
EU ETIQUETA
Carlos Drummond de Andrade
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Sugestões de atividades:
Desconstruir o poema:
Dê versos cortados aleatórios aos alunos ou grupos de alunos e peça que montem o poema.
Depois cada grupo apresenta seu poema construído e discute as ideias e pistas que o conduziram a montar o poema de tal forma.
Em seguida apresente o poema original sem desvalorizar os criados pelos alunos, deixando claro que eles reconstruíram e utilizaram mecanismos próprios os quais devem ser respeitados.
Agora discuta a temática, com vista a construir um poema onde o "Coisa" transforme-se em homem.
Se for pertinente ao nível da turma, associe a imagem do homem coisa ao homem máquina da Revolução Industrial.
EU ETIQUETA
Carlos Drummond de Andrade
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Carmos amigos
Quando busco no baú das minhas memórias as experiências mais significantes, vem sempre um cheiro, um sabor, uma cena à tona.
Que saudades do cheiro do chapéu do meu avô. Cheiro de hortelã grosso.
Que saudades do cheiro de borrachas, lápis, apontadores e livros forrados com plásticos de bolinha quando iniciava um ano letivo lá nos meus dias de infância...
Que sede eu tinha de saber! Lia todos os textos antes mesmo de começar as aulas.
Meu pais sempre chegava em casa suado da lida e com um livro novo para me presenetear. Livros emborrachados, feitos em origami, em tecido, ou ilustrados simplesmente. Todos com histórias fantásticas e fontes de pesquisa intermináveis.
Que maravilha era sentir o cheiro do mar quando passeávamos na orla. Meu pai dirigia bem devagar para a gente aprenciar cada detalhe. Sentir o vento, o calor do sol, o sal do mar e o som das ondas.
Estas e tantas outras referências sensoriais remetem a aprendizados inesquecíveis, os quais determinaram a minha trajetória pessoal e profissional.
É assim que aprendemos primeiro. Pelos sentidos, pelo corpo. É no corpo que fica marcada cada experiência. Os sentimentos, as emoções, as leituras e sínteses que fazemos de cada experiência começam no corpo. É este saber primeiro que chamamos de Saber Sensível.
Se potencializarmos as possibilidades de aprendizado sensível, através da ludicidade, da vivência, da arte e principalmente do afeto, quanta diferença faremos na vida dos nossos alunos.
Quantas memórias positivas poderemos deixar!
Para compreender melhor, assista e escute esta música:
Daquilo que eu Sei
Ivan Lins
Sinta, cheire, cante, dance, ame e proporcione aos seus alunos e filhos as oportunidades de aprender através do corpo, dos sentidos e das emoções!
Feliz jornada educativa!
Quando busco no baú das minhas memórias as experiências mais significantes, vem sempre um cheiro, um sabor, uma cena à tona.
Que saudades do cheiro do chapéu do meu avô. Cheiro de hortelã grosso.
Que saudades do cheiro de borrachas, lápis, apontadores e livros forrados com plásticos de bolinha quando iniciava um ano letivo lá nos meus dias de infância...
Que sede eu tinha de saber! Lia todos os textos antes mesmo de começar as aulas.
Meu pais sempre chegava em casa suado da lida e com um livro novo para me presenetear. Livros emborrachados, feitos em origami, em tecido, ou ilustrados simplesmente. Todos com histórias fantásticas e fontes de pesquisa intermináveis.
Que maravilha era sentir o cheiro do mar quando passeávamos na orla. Meu pai dirigia bem devagar para a gente aprenciar cada detalhe. Sentir o vento, o calor do sol, o sal do mar e o som das ondas.
Estas e tantas outras referências sensoriais remetem a aprendizados inesquecíveis, os quais determinaram a minha trajetória pessoal e profissional.
É assim que aprendemos primeiro. Pelos sentidos, pelo corpo. É no corpo que fica marcada cada experiência. Os sentimentos, as emoções, as leituras e sínteses que fazemos de cada experiência começam no corpo. É este saber primeiro que chamamos de Saber Sensível.
Se potencializarmos as possibilidades de aprendizado sensível, através da ludicidade, da vivência, da arte e principalmente do afeto, quanta diferença faremos na vida dos nossos alunos.
Quantas memórias positivas poderemos deixar!
Para compreender melhor, assista e escute esta música:
Daquilo que eu Sei
Ivan Lins
Sinta, cheire, cante, dance, ame e proporcione aos seus alunos e filhos as oportunidades de aprender através do corpo, dos sentidos e das emoções!
Feliz jornada educativa!
Um bom planejamento é garantia de um bom resultado?
Se ele estiver adequado à realidade, aos propósitos e aos interesses de todas as partes, é sucesso garantido, pois sabemos que será posto em prática.
Contudo, se o plano for elaborado para atender apenas às necessidades de registro e burocráticas, estará fadado ao fracasso, uma vez que ficará só no papel.
Em sala de aula, é outra coisa. A necessidade dos alunos, o contexto em si, as vivências e tendências do professor irão predominar, apelando por práticas que nem sempre estarão previamente planejadas.
Daí a ideia de que planejamento é chato, ineficaz e enfadonho. São fantasmas criados pelas incoerências entre o que se pensa e o que se faz.
Portanto, na hora de planejar, pense na coerência que deve haver entre a teoria e a prática, entre as intenções e a realidade, entre o professor, a escola o aluno e a sociedade que clamam por uma educação sem disfarces, transparente e significativa.
Para inspirá-los, vejamos o vídeo a seguir e um ótimo planejamento, uma ótima vivência educativa para todos!
O que é metodologia?
Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas aplicadas para um determinado fim. É o caminho percorrido, a maneira utilizada para atingir o objetivo.
Num plano de aula, a metodologia deve estar embasada numa intenção ampla do professor, quanto às questões filosóficas, psicológicas e culturais e restrita - quanto à aprendizagem dos conteúdos em si.
Por esta razão, é preciso que o professor ou a professora se pergunte quanto às suas intenções e tendências da escola.
Vamos entender melhor!
Como posso elaborar uma aula completamente expositiva, com o predomínio da fala do professor e do quadro e o silêncio dos alunos, se tenho a intenção de formar pessoas autônomas, críticas e reflexivas?
É incoerente, não acham? Uma aula completamente expositiva, sem a participação dos alunos não vai favorecer a autnomia, mas a dependência no pensar e agir, tanto quanto a insegurança e a ingenuidade.
Por esta razão, deve-se levar em conta no fazer educativo, no cotidiano escolar estas questões, para garantir o alcance do objetivo desejado.
A Metodologia do Plano de aula, também chamada de Estratégia, a nível de praticidade, deve conter três momentos básicos:
1. Motivação, ou provocação ou elemento detonador: trata-se do elemento utilizado para provocar a aprendizagem de determinado conteúdo. Pode ser uma cena de um filme, uma música, uma imagem ou uma dinâmica, por exemplo.
2. Análise e sistematização do conteúdo: É o momento da aula em si. Veja o exemplo:
Ex: Diálogo sobre o sentido, a definição e o utilitarismo da disciplina, partindo do conhecimento prévio dos alunos.
Sistematização dos conceitos e objetivos da disciplina no quadro.
Leitura discursiva de um texto atual (em grupo);
Responder questionamentos a partir das discursões e do texto.
Verificação das respostas no quadro (ou oral).
Atividade de classe: Responder o exercício do livro, pág.
Atividade de casa: Pesquisar o conceito da disciplina em diversos contextos.
3. Avaliação da aprendizagem: Observação das respostas do grupo; perguntas orais a respeito da aula.
Este é apenas um exemplo. Você pode elaborar a sua estratégia de diversas maneiras.
Deixe a criatividade tomar conta de você e estude bastante, converse com colegas da área, troque ideias. Assim você terá cada vez mais suporte para dar aulas cada vez melhores.
Num plano de aula, a metodologia deve estar embasada numa intenção ampla do professor, quanto às questões filosóficas, psicológicas e culturais e restrita - quanto à aprendizagem dos conteúdos em si.
Por esta razão, é preciso que o professor ou a professora se pergunte quanto às suas intenções e tendências da escola.
Vamos entender melhor!
Como posso elaborar uma aula completamente expositiva, com o predomínio da fala do professor e do quadro e o silêncio dos alunos, se tenho a intenção de formar pessoas autônomas, críticas e reflexivas?
É incoerente, não acham? Uma aula completamente expositiva, sem a participação dos alunos não vai favorecer a autnomia, mas a dependência no pensar e agir, tanto quanto a insegurança e a ingenuidade.
Por esta razão, deve-se levar em conta no fazer educativo, no cotidiano escolar estas questões, para garantir o alcance do objetivo desejado.
A Metodologia do Plano de aula, também chamada de Estratégia, a nível de praticidade, deve conter três momentos básicos:
1. Motivação, ou provocação ou elemento detonador: trata-se do elemento utilizado para provocar a aprendizagem de determinado conteúdo. Pode ser uma cena de um filme, uma música, uma imagem ou uma dinâmica, por exemplo.
2. Análise e sistematização do conteúdo: É o momento da aula em si. Veja o exemplo:
Ex: Diálogo sobre o sentido, a definição e o utilitarismo da disciplina, partindo do conhecimento prévio dos alunos.
Sistematização dos conceitos e objetivos da disciplina no quadro.
Leitura discursiva de um texto atual (em grupo);
Responder questionamentos a partir das discursões e do texto.
Verificação das respostas no quadro (ou oral).
Atividade de classe: Responder o exercício do livro, pág.
Atividade de casa: Pesquisar o conceito da disciplina em diversos contextos.
3. Avaliação da aprendizagem: Observação das respostas do grupo; perguntas orais a respeito da aula.
Este é apenas um exemplo. Você pode elaborar a sua estratégia de diversas maneiras.
Deixe a criatividade tomar conta de você e estude bastante, converse com colegas da área, troque ideias. Assim você terá cada vez mais suporte para dar aulas cada vez melhores.
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