"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 14 de julho de 2013

ATIVIDADES LÚDICAS FACILITAM A APRENDIZAGEM.


LÚDICO


Os Romanos chamavam de ludos sinônimos de provas de circo e também das festas que ali desenvolviam.
ETMOLOGIA DA OALAVRA:
   Ludos palavra de origem latina, que significa distração e também escola; no plural, assumia sentido mais concreto de jogos públicos com fins claramente espetaculares..
   O lúdico deve ser considerado em seus aspectos fundamentais.
  O lúdico é um fim em si mesmo, ou seja, ele não é um meio através do qual alcançamos outros objetivos; seu objetivo é vivencia prazerosa da sua atividade.

 O lúdico se baseia na atualidade: ocupa-se do aqui e do agora, não da preparação de um futuro inexistente.
   O lúdico privilegia a criatividade, a inventividade e a imaginação, por sua própria ligação com os fundamentos do prazer.
   Reconhecer o lúdico é reconhecer a especificidade da infância.
Ludos eram dirigidos e coordenados por sacerdotes no período régio.
“ O homem é um animal lúdico por natureza.”
O lúdico se relaciona com prazer e todo prazer ele é subjetivo.
“ O lúdico é um processo de humanização.”
“ O lúdico é espontâneo.”


“ O lúdico não tem motivos: ele é, “.
O lúdico é o “gosto porque gosto.”
O lúdico é a base do processo psicoterapêutico. Como afirma WINNICOLT.
   É possível perceber o lusismo, sentindo, mas nunca tocá-lo ( SANTINI)
  “ O lúdico é um meio de liberar tensões, fonte de prazer, alegria, descontração, convivência agradável e educativa.
  Todos os tipos de jogos, normalmente originam-se no lusismo.
  Sabe-se que a atividade lúdica agonística pode  ser representação da educação permanente ou um meio de procurar atingi-la existe no meio escolar e fora dele.

“Do lúdico para o agonistico ocorrerá uma transição do divertimento para a competição organizada.”( CANFIELD).
. Audácia
. Personalidade.
. Caráter.
. Observação.
. Sangue frio.
. Presença de espírito.
. Espírito de cooperação.


   Todos os jogos são, por sua própria essência educativos. Reserva-se, porém o nome de jogos ou brinquedos combinados de maneira que proporcionem um desenvolvimento sistemático de espírito ou inculquem certos conhecimentos positivos.
  A criança procura o jogo como uma necessidade e não como uma distração (...). É pelo jogo como que a criança se revela. As suas indicações boas ou más, a sua vocação as habilidades, no seu eu em formação, torna-se visível pelo jogo e pelos  brinquedos que ela executa.

   O papel educativo do jogo é exatamente esse quando desenvolvido livremente pela criança o jogo tem efeitos  positivos na esfera competitiva, social e mundial.
  A brincadeira de movimentos incorporada os conteúdos escolares são também empregados nas séries iniciais do ensino básico de forma positiva, de acordo com diferentes teorias pedagógicas.


  “De acordo com (SNYDERS),” os  jogos e brincadeiras são como processos ricos para se atingir a educação”.
  Brincar é o que as crianças mais gostam de fazer e ao ingressar na escola, encontram um mundo totalmente diferente do qual estão acostumadas, passam a conviver com regras impostas pelos professores e se não forem motivadas, não continuaram com alegria estudando, e esse não é o caminha, o caminho é uma escola onde a aprendizagem aconteça, mas que todos sejam felizes. 


    O lúdico é uma boa proposta, Jogos, brincadeira, músicas, dramatizações de historinhas com fantoches ou outros recursos, teatros: de sombra, mamolengos, marionetes;
Adivinhações, mágicas, palavras cruzadas, jogral, brincadeiras de roda, etc. Lembrando que todas as atividades devem ser supervisionadas pelo professor e todas com objetivos.




 NESSE PRIMEIRO TEXTO, CONTEÚDO E FOTOS FORAM  RESULTADO DE PESQUISAS NA INTERNET REALIZADA PELOS ALUNOS.



A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS.


     As atividades lúdicas, além de ser um espaço de conhecimento sobre o mundo externo (a realidade física e social), são atividades que as crianças também podem conviver com os diferentes sentimentos que fazem parte da sua realidade interior.



            O lúdico na escola pode combater as dificuldades de aprendizagem porque consiste no desenvolvimento do pensamento infantil e brincar é uma realidade na vida das crianças, e para que elas brinquem é suficiente que não sejam impedidas de exercitar sua imaginação.

Brincando a criança entra em mundo fascinante, ela imita, levanta hipóteses e socializa culturas das quais aumenta o seu potencial de informações com o mundo adulto, por esta razão o educador deve desenvolver uma proposta na escola, pensando em preparar os seus alunos para exercitarem a imaginação, não deixando de lado o fazer artístico.

            Quando uma menina brinca de bonecas, ela provavelmente imita sua mãe. Além de a criança desenvolver os aspectos cognitivos, ela aprende princípios culturais básicos para uma estrutura familiar. Brincando, a criança desenvolve diversos papéis, e através deles, amadurece e desenvolve a sua personalidade. Para fortalecer este pensamento, faz-se necessário recorrer ao caderno do PETI, Agente Jovem, que diz o seguinte:

"Quando a criança brinca de bonecas está representando o cuidado que experimenta da mãe, está vivendo esse papel em seus aspectos cognitivos e afetivos, no faz-de-conta pode exercer diversos papéis para dessa forma, melhor compreendê-los" (PETI, 2002, p.57).

            O fazer artístico quando se aprecia e se conhece as formas produzidas pelas crianças, identificam-se aspectos culturais importantes para ser trabalhados junto aos conteúdos. O texto acima citado, conforme o pensamento de que através da brincadeira a criança exercita continuamente a imaginação e desenvolve o seu pensamento.


            No ato de brincar coletivamente em sala de aula, os alunos repassam diferentes culturas, resgatando valores desprezados muitas vezes pelos conteúdos. Qualquer que seja a brincadeira pode ser adequada ao convívio escolar, não existe brincadeira ultrapassada e velha, ao contrário, a escola deve resgatar as antigas brincadeiras, e estimular a superação dos alunos, desde que elas não ofereçam nenhum tipo de risco à vida do aluno. Em um dos textos dos Parâmetros de Arte diz o seguinte:

"Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão engajados nos seus modos de pensar e agir, que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana. Além disso, torna-se capaz de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo objetos e formas que estão à sua volta, no exercício de uma observação crítica do que existe na sua cultura, podendo criar condições para uma qualidade de vida melhor" (BRASIL, 1997, p.19).

            O pensamento  do autor, dá uma dimensão da importância da Arte na Educação, porque o aluno que exercita cotidianamente sua imaginação estará mais habilitado a construir um texto, e desenvolver estratégias pessoais ou para resolver problemas matemáticos.


            Para aprender, o aluno precisa fluir seu pensamento e estabelecer relações mais amplas, quando estudar um texto. A arte permite o aluno estabelecer amplamente suas idéias, fluir seu pensamento e dar asas a imaginação. Para isto acontecer, o professor deverá ser o mediador da aprendizagem.

            Vivenciar arte na escola é importante porque os colegas têm praticamente a mesma idade, e esta faixa etária equivalente torna ainda mais fascinante para o cotidiano escolar. A Revista Criança traz um texto de Vigotsky que diz o seguinte: "O convívio social e cultura entre os pares da mesma faixa etária e adultos do mesmo grupo ao qual pertence a criança, contribui de forma relevante para seu desenvolvimento e aprendizado" (Vigotsky apud Revista Criança, 2001, p.13).

            Vigotsky, citado pela Revista Criança, vem reforçar o pensamento de que criança brincando com criança da mesma faixa etária, tem mais facilidade para desenvolver habilidades sociais, isto porque a forma como essas crianças se comunicam, facilita a socialização cultural entre elas.


            A importância do ato de brincar não se resume apenas na situação prazerosa que envolve a criança no decorrer das brincadeiras. É importante também porque abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do mundo na qual a dimensão poética ou artística esteja presente.

            É preciso que a educação ou o processo educacional transforme-se, podendo dar oportunidade às crianças de interagir no seu processo de aprendizagem, desta forma tornando-se um cidadão crítico e atuante.


É preciso que nós educadores nos conscientize de que os alunos mudaram, antes mesmo de muitas práticas educativas. A arte está em todos os lugares, na sociedade e ela deve fazer parte da educação porque uma das coisas que mais as crianças gostam é de brincar. A brincadeira deve fazer parte do ensino para se evitar uma educação desmotivadora que acarrete a desistência ou a repetência escolar. Educação e Arte ou Arte e Educação, devem caminhar juntas, porque brincando se educa o aluno.
A arte encanta a todos, e principalmente as crianças, uma vez que elas vivenciam fortemente o mundo do faz-de-conta, propício das fantasias infantis, por esta razão na sala de aula ela ajuda na aprendizagem de conteúdos.


            Os Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte do primeiro e segundo ciclos, traz o seguinte texto:

"Desde o início da história da humanidade a arte sempre esteve presente em praticamente todas as formações culturais. O homem que desenhou um bisão numa caverna pré-histórica teve que aprender de algum modo, seu ofício. E, da mesma maneira ensinou para alguém o que aprendeu. Assim o ensino e a aprendizagem da arte fazem parte, de acordo com normas e valores estabelecidos em cada ambiente cultural, do conhecimento que envolve a produção artística em todos os tempos" (Brasil, 1997, p.21).

            O texto descrito nos Parâmetros Nacionais é claro quando afirma que o homem da caverna teve que aprender e ensinar o seu ofício, e que a arte varia de acordo com normas e valores estabelecidos em cada ambiente cultural. Tal afirmação concede aos educadores a capacidade que todos os alunos têm em desenvolver artisticamente suas produções. Ninguém nasce sabendo arte, nem é um "dom".

            Para as crianças, a brincadeira é a melhor maneira de se comunicar, um meio para perguntar e explicar, um instrumento que elas têm para se relacionarem com outras crianças. Brincando, as crianças aprendem muito sobre o mundo que as cerca e têm a oportunidade de procurar a melhor forma de se integrar a esse mundo que já encontram pronto ao nascer.

            Brincar na escola é muito importante porque na brincadeira, a criança encontra espaço fértil para lidar, através da representação dramática, não apenas com realidade social, mas também, e principalmente, com a sua individualidade física, intelectual e emocional em desenvolvimento.


            Quando as crianças brincam, elas ficam entretidas a ponto de acreditarem que realmente é esta ou aquela coisa, embora não percam inteiramente o sentido da realidade, transportam-se para um mundo povoado por objetos animados cheios de intenções, um mundo onde tudo é possível. Elas se transportam de um mundo de fantasias para um mundo real. Deixam de serem filhos e assumem a posição de mães, os animais  deixam de ser  animais  e passam a ser personagens criadas pela imaginação infantil,tudo na mais pura fantasia.

A brincadeira na escola e uma prática de ensino prazerosa e significativa, que embora muitos educadores defendam, outros renegam continuando com a idéia de que a escola é lugar apenas de aprender a ler e a escrever convencionalmente.

            Os Parâmetros de Artes de 1º e 2º ciclos tem um texto que está explícito o seguinte:

"Em muitas escolas ainda se utiliza, por exemplo, o desenho mimeografado com formas estereotipadas para as crianças colorirem, ou se apresentam 'molequinhas' indicando ações para a rotina escola (hora do lanche, hora da saída). Em outras, trabalha-se apenas com a auto-expressão; ou, ainda os professores estão ávidos por ensinar história da arte e levar os alunos a museus, teatros e apresentações musicais ou de dança. Há outras tantas possibilidades em que o professor polivalente inventa maneiras originais de trabalho, munido apenas de sua própria iniciativa e pesquisa autodidata" (Brasil, 1997, p.31).

            O que o texto do documento do MEC, descreve são ações individuais de educadores e representam experiências isoladas que têm pouca oportunidade de troca. Ou seja, para as crianças que ainda não compreendem tais eventos, onde os professores se reúnem ainda não é o ideal para desenvolver na criança a sua sensibilidade, muitas vezes são acontecimentos que se prolongam altas horas da noite, e torna-se cansativo para a criança. Ao ser interrogado na sala de aula, ou fazer o relato dos fatos aos colegas pouco sentido a criança manifesta por tal acontecimento. As brincadeiras e a arte devem ser trabalhadas na escola, de acordo com as possibilidades da criança.


            É o brincar que dá prazer a elas e nesse mundo de magia, de faz-de-conta, de poesia, de histórias cheias de fantasias, elas podem relacionar os dois aspectos da vida: o real e a fantasia.

            Ao observar uma criança brincando, seja ela de qualquer idade, pode-se perceber que é na brincadeira que ela encontra espaço para exteriorizar os impulsos agressivos e os instintos e idéias sexuais com os quais convivem em seu mundo interior.

            É costume dos adultos, e principalmente na escola, ao ser observado tal fato, repreender as crianças. Ao ser repreendido elas se sentem desonestas, e, no entanto são idéias que organizam nas brincadeiras, e muitas vezes têm que esconder ou negar com medo. O "erro", a "coisa feia" só existe na cabeça dos adultos, porque as crianças são inocentes.

            Daí a importância de os adultos, e em especial os educadores das séries iniciais do ensino básico e da pré-escola, aceitar as brincadeiras em que essas idéias sejam percebidas. Não repreendendo, orientando conforme a idade.


A arte vai relativamente se transformando conforme a aprendizagem adquirida. Portanto, em sala de aula, desde a pré-escola ao ensino básico e séries subseqüentes, a arte pode fazer parte do cotidiano escolar.

O trabalho escolar não é um trabalho isolado. As atividades são desenvolvidas, através de propostas coletivas, e desta forma devem ser organizadas as oficinas lúdicas.

            As atividades de construção de instrumentos são de grande importância para o desenvolvimento das habilidades dos alunos, pois            além de contribuírem para o momento de questões elementares referentes a produção de materiais necessários para as brincadeiras e momentos de apresentações artísticas, elas estimulam a pesquisa, a imaginação e a capacidade criativa.


As atividades lúdicas infantis são incluídas entre as brincadeiras, ou qualquer técnica particular. Ou seja, são simples exercícios onde não intervêm símbolos ou regras. Esse exercício tanto pode ocorrer envolvendo apenas a repetição de ações físicas, como por exemplo, pular riacho, rodar bambolê, como as que envolvem ações mentais, isto é, o pensamento, como acontece nos jogos de combinação de palavras ou quebra-cabeça, quando a criança se diverte em fazer perguntas ou inventar histórias.

            São inúmeras as atividades lúdicas infantis, que podem motivar a criança ou organizar situações para que elas sejam desenvolvidas prazerosamente entre as crianças em sala de aula.

            O fato das crianças gostarem destas brincadeiras, é que se pode observar que desde muito pequenas, ainda bebês de berço, as crianças se dedicam a jogos de repetir ações: sacudir um chocalho, balançar objetos pendentes, móbil is sobre o berço. Por isso é que se diz que logo ao nascerem as crianças brincam de jogos e os exercícios são as suas primeiras atividades, deixando os pais encantados com tais ações.

            No Referencial Curricular Nacional (2002) para a Educação Infantil, tem um texto que fortalece a idéia de que a arte desenvolve na criança percepções e expressões importantes para o aprendizado da criança, nele está escrito:

"O desenvolvimento da imaginação criadora, da expressão, da sensibilidade e das capacidades estéticas das crianças poderão ocorrer no fazer artístico. O ponto de partida para o desenvolvimento estético e artístico é o ato simbólico que permite reconhecer que os objetos existem independentes de sua presença física e imediata. Operar no mundo dos símbolos é perceber e interpretar elementos que se refere a alguma coisa que está fora dos próprios objetos. Os símbolos representam o mundo e a partir das relações que a criança estabelece consigo mesma, com as outras pessoas, com a imaginação e com a cultura" (Brasil, 2002, p.90-91).

            O texto do Referencial Nacional ,permite a reflexão de que quando a criança brinca com objetos, ela inicia um aprendizado importante, o que é objeto, o que é pessoa humana, com também o que está perto ou longe, e desta forma, à medida que crescem, o desenvolvimento físico, intelectual e social habilita-as progressivamente a formas de brincadeiras mais complexas, envolvendo símbolos e regras, sem no entanto eliminar ou mesmo diminuir a ocorrência de jogos de exercícios, que a criança brinca com muito prazer.

Observando crianças na sala de aula, que ainda não gostam desse ambiente, por ser tudo estranho ao ingressar na escola, ela logo se socializa com os demais colegas e professores se for iniciadas brincadeiras, como: contar histórias, dançar, bater palmas, brincar de roda e tantas outras brincadeiras, que deixam a criança a vontade. Quando as crianças já são um pouco maiores, entre 7 a 9 anos, as brincadeiras que elas escolhem são: virar cambalhota, plantar bananeira, pular corda, bater bola são exemplos de atividades que fazem o prazer e divertem as crianças durante toda infância.


            O prazer que as crianças encontram nas mais variadas atividades lúdicas as deixam à vontade na sala de aula e desta forma aprendem com mais facilidade os conteúdos ensinados. A Revista Pátio (2002), voltando a se referir ao pensamento de Winnicot, diz que:

"Nos anos pré-escolares a brincadeira é um meio fundamental para a criança resolver os problemas emocionais que fazem parte do desenvolvimento. A brincadeira é também um dos métodos característicos da manifestação infantil – um meio para perguntar e para explicar. A professora precisa de uma compreensão intuitiva desses fatos, se quiser auxiliar a criança nos problemas penosos que inevitavelmente existem, os quais os adultos tantas vezes ignoram, e ela necessita de treino que a ajude a desenvolver e usar sua compreensão do significado das brincadeiras na criança em idade pré-escolar" (Revista Pátio, 2000, p.10).

            A Revista Pátio quer mostrar que as crianças ao ingressarem na escola, trazem influências culturais, até mesmo, relativas a atitudes agressivas das quais são acostumadas a vivenciarem no seio familiar, e muitas vezes manifestam na hora em que estão brincando.



            Através de atividades lúdicas, a criança irá perceber o significado de ações corretas e incorretas, firmando desta forma a sua personalidade. Por isso que é importante o educador valorizar o lúdico na sala de aula, desde a pré-escola e continuar no ensino básico, como forma de ajudar os alunos a interagir com problemas comuns no cotidiano familiar e escolar, uma vez que na escola, a diversidade cultural é um fator importante para o aprendizado dos alunos. O importante é que as brincadeiras sejam propostas de forma que os alunos possam tomar decisões, agi de maneira transformadora sobre conteúdos que são acessíveis e significativos para elas.

            O lúdico na escola ajuda não só na formação de conceitos, como também através da variedade de atividades propostas em sala de aula, o aluno desenvolve-se em todos os aspectos cognitivos e afetivos. O desenvolvimento das idéias exercita o pensamento, deixando-o apto a pensar matematicamente equilibrado, e tendo mais facilidade em compreender textos assim como construir textos.

            A lógica que as crianças vão adquirindo ou desenvolvendo no ato de brincar com jogos por “exemplo” será utilizada, na hora delas resolverem problemas. O educador precisa acreditar nessas possibilidades de aprendizagem, e aproveitar os momentos de atividades lúdicas, para compreender melhor o seu aluno, ajudá-lo a desenvolver um aprendizado significativo, participativo e feliz, porque através do lúdico, as dificuldades de aprendizagem vão desaparecendo, desde que elas sejam orientadas, organizadas e acompanhadas.


            Para viabilizar o projeto oficina lúdica de construção de instrumentos com as crianças, os materiais necessários a serem utilizados pelas crianças, devem ser cuidadosamente relacionados, para não oferecer nenhum risco à integridade física dos alunos. Eles devem ser organizados de forma a facilitar uma produção criativa e interessante.

            Podem ser utilizados sucatas e materiais recicláveis que devem estar bem cuidados, limpos e guardados de modo prático e funcional, latas de todos os tipos, caixas de papelão de diferentes tamanhos, pedrinhas, sementes, elásticos, bexigas, retalhos de pano, fita crepe, cola e muitas outras coisas. Brincando, as crianças podem construir carrinhos, jogos, materiais utilizados para resolver operações matemáticas e tantas outras necessárias na sala de aula. As crianças passam por experiências dos artesãos e sentem-se importantes porque são capazes de construir seus próprios objetos.

            É uma responsabilidade conjunta com os demais colegas que vão adquirindo competências e a escola passa a ser um espaço de aprendizagens diversificadas, tão interessantes para o aluno como qualquer outra disciplina. Na Revista Criança tem o seguinte:

"Não é comum se pensar nas artes exprimindo ou transmitindo conhecimento. No entanto, atingimos, através delas, uma compreensão da experiência humana e dos valores humanos, o que a transforma num dos modos mais complexos e profundos, porque totalizantes, de conhecimento humano. Quem pensa que ao ler uma poesia de Dylam Thomas ou um romance de Clarice Lispector está longe do conhecimento, não conhece a vida. A escola ensina que arte é diversão, enquanto ciência é obrigação. E que arte seria criativa por estar desligada da maternidade e do fazer mecânico" (Criança, 1995, p.11).

            O texto,remete ao pensamento de que a escola além de incentivar a arte na sala de aula, deve incentivar também o manuseio dos utensílios necessários para este fazer artístico, porque a confecção de materiais pelas crianças é a mais pura criação artística que se inicia na criança de forma concreta, porém simples, porque simples e puras são as crianças. A criatividade é trabalho, pensar e fazer é arte, é ciência, é aprendizado.


É importante esse processo de desenvolvimento na criança, porque a manifestação artística tem em comum com outras áreas de conhecimento um caráter de busca de sentido, criação e inovação.

Nas oficinas lúdicas, as crianças têm oportunidade de se sentirem importantes, sentem-se responsáveis como o adulto e para que possam confeccionar uma peça que aos olhos dos adultos pareça simples para a criança é um grande desafio a ser superado.
A importância do lúdico na escola se dá pelo fato de que com as brincadeiras as crianças têm oportunidade de exercitar a imaginação fortalecendo o pensamento. O lúdico não só encanta as crianças, como também desenvolve a expressão infantil, atribuindo-lhes sentimentos, que permite o desenvolvimento de ações competitivas ou não, favorecendo desta forma o pensamento lógico matemático, mesmo porque são utilizados diferentes jogos em sala de aula. à medida que crescem, o desenvolvimento físico, intelectual e social habilita-se progressivamente a formas de brincadeiras mais complexas, envolvendo símbolos e regras, sem no entanto eliminar ou mesmo diminuir a ocorrência dos jogos de exercícios.

Fontes Bibliográficas


Brasil, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte, 1º e 2º ciclos, Brasília-DF, 1997.

Brasil, Secretaria de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional: Conhecimento de mundo, 3º volume, Brasília-DF, 2002.

CRIANÇA, Revista do Professor de Educação Infantil, Dezembro de 2001. Brasília-DF, 1995.

CRIANÇA, Revista Infantil, nº 35, Dezembro de 2000. Ministério da Educação. Brasília-DF, 2000.

PÁTIO, Revista Pedagógica. Ano VI, nº 22 julho/agosto 2002. Artmed, Brasília-DF, 2002.

PETI, Agente Jovem – Capacitação de Equipes: Diálogo e Ação. Encarte 1 e 2. Secretaria do Estado e Assistência Social – CNI-SENAI, Brasília-DF, 2002.

PROFESSOR, Revista. Outubro/Dezembro. V.17, nº 68, Ano XVII, Porto Alegre, 19

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