Empapelamento: a arte de transformar objetos
Com essa técnica simples de construir formas tridimensionais utilizando papel, cola, sucatas e outros materiais, as crianças produzem esculturas, instalações artísticas e até brinquedos
Planejamento e execução Na
Escola Carinho de Mãe, as crianças decidiram produzir um carrinho e
ficaram responsáveis por toda a criação, da escolha das formas às cores
Nas atividades escolares, em especial com os pequenos, ele permite a experimentação de uma série de linguagens artísticas, tendo como base materiais simples e baratos, como canudos de jornal, moldes de argila, garrafas PET ou caixinhas do tipo longa vida. A ideia por trás do trabalho é a transformação e a criação artística, dois importantes conteúdos da pré-escola. As crianças são convidadas a pensar sobre as formas, o que querem criar e qual cores utilizar.
Não é demais lembrar que, nessa fase, a Arte está ligada à apropriação de diversas linguagens que formam a expressividade humana. Dessa forma, o foco não é produzir obras de arte propriamente ditas, mas possibilitar que os pequenos deixem suas marcas e se expressem. Trabalhos com empapelamento vão ao encontro desse objetivo, pois dão espaço à liberdade e à criatividade.
O primeiro passo é repertoriar a turma. Você pode levar alguns trabalhos feitos em anos anteriores ou fotos de obras realizadas com a técnica. A criança precisa ter modelos nos quais possa se apoiar para realizar suas próprias produções. Um bom encaminhamento é contar qual será a proposta das próximas aulas e apresentar os materiais que serão utilizados nessa primeira fase: sucatas variadas e fita crepe. Uma estratégia é pedir que, em duplas, façam uma espécie de planejamento em desenho do que querem produzir. O ideal é deixá-las escolher e intervir caso o projeto pareça muito difícil de ser realizado com os materiais disponíveis. Você pode pedir que, em grupo, todos socializem o que pensaram e com isso troquem experiências.
Um pouco de teoria
A arte que vem do papel
O empapelamento nasceu do trabalho dos artesãos populares europeus. As clássicas máscaras do Carnaval de Veneza, que surgiram por volta do século 17, eram produzidas com a técnica. Já nessa época, ela dividia espaço com o papel machê (massa de papel triturado e embebido em água) na produção dos adereços. Foi só no começo do século 20 que o papel deixou de ser apenas o "suporte" para se tornar a "obra de arte". Isso ganhou força com o dadaísmo, que questionava a necessidade de duração das obras de arte, o que não condizia com o uso do papel. Os artistas passaram a utilizar diferentes técnicas de colagem em suas obras. Pouco tempo depois, na década de 1960, com a pop art, o papel conquistou ainda mais destaque nas produções artísticas.
A arte que vem do papel
O empapelamento nasceu do trabalho dos artesãos populares europeus. As clássicas máscaras do Carnaval de Veneza, que surgiram por volta do século 17, eram produzidas com a técnica. Já nessa época, ela dividia espaço com o papel machê (massa de papel triturado e embebido em água) na produção dos adereços. Foi só no começo do século 20 que o papel deixou de ser apenas o "suporte" para se tornar a "obra de arte". Isso ganhou força com o dadaísmo, que questionava a necessidade de duração das obras de arte, o que não condizia com o uso do papel. Os artistas passaram a utilizar diferentes técnicas de colagem em suas obras. Pouco tempo depois, na década de 1960, com a pop art, o papel conquistou ainda mais destaque nas produções artísticas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário