"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Conhecimento e Reflexão sobre a Cultura Indígena.

Objetivo:

Conhecer e Refletir sobre a Cultura Indígena;
Conhecer e Refletir sobre a diversidade cultural no Brasil;
Discutir os vários modos de ser criança no Brasil;
Conhecer a região amazônica e sua diversidade de fauna e flora;
Refletir sobre o consumo consciente;

1ª Etapa:Início de conversa

O filme Tainá 3 - A Origem conta o início da vida da indiazinha, personagem conhecida das crianças que assistiram aos outros dois filmes. O filme, lançado no início de 2013, pode ser exibido  sem muitos preparos, mas é sempre bom situar onde fica a Amazônia, perguntar o que as crianças sabem a respeito da cultura indígena e dos animais que habitam a floresta, de forma a prepará-los para o ambiente onde se passa a narrativa.




2ª Etapa:exibição do filme

Se for apresentar o filme no cinema, é compreensível que o passeio disperse as crianças, causando  excitação e muita conversa. É interessante, assim que as crianças estiverem sentadas, chamar a atenção para a tela grande, a sala escura e a experiência única de se ver um filme nessas condições.  Deve-se pedir silêncio de forma a valorizar o filme.



3ª Etapa:debate após o filme

Caso haja tempo para um debate na sala de cinema, após a exibição, é bom aproveitar o momento da emoção, das sensações mais espontâneas e imediatas. Boas perguntas alimentam o debate: qual o personagem que mais gostou? Em que cena sentiu medo? Qual a cena mais engraçada? Alguém já conhecia a Amazônia ou uma região de mata que seja parecida? Alguém ficou com vontade de conhecer a Amazônia?
Outras perguntas podem ser lançadas e, posteriormente, retomadas em sala de aula:  as personagens infantis (Tainá, Gobi e Laurinha) se transformaram durante o filme? O que a personagem Laurinha aprendeu ao conhecer a vida na floresta e a cultura indígena? As brincadeiras das crianças indígenas são muito diferentes das brincadeiras das crianças urbanas? Que hábitos e que linguagem nós herdamos da cultura indígena? (instigar para que as crianças pesquisem em casa).



4ª Etapa:Atividades – Duas culturas – diferenças e semelhanças

Um contraponto entre a infância indígena e a infância urbana pode ser interessante para uma reflexão sobre o outro, aquele que é diferente de mim. Semelhanças e diferenças nos levam a pensar nossa própria cultura e nossa identidade. O (a) professor (a) pode propor a pesquisa de sobre hábitos e costumes das crianças na cidade e nas comunidades indígenas: hábitos, palavras, brincadeiras, músicas, nomes do seu grupo, ritos religiosos, festas, animais de estimação (Tainá tem um macaquinho e um papagaio como animais de estimação). É importante construir, com as crianças um roteiro do que vai ser pesquisado. Com crianças do Fundamental 1, vale selecionar, previamente, sites e livros que servirão de fonte de pesquisa.
Feita a pesquisa, é momento de socializar as descobertas. Numa roda de conversa, proponha que as crianças contem o que levantaram, chamando a atenção para semelhanças e diferenças. Pode-se propor comparações e discussões em torno do que é realmente essencial para uma criança? Como consumimos? Como se dá a transformação de Laurinha quando ela resolve abrir mãos de seus objetos pessoais e até de sua boneca para carregar junto de si Jujuba (a oncinha)?
O filme evoca brincadeiras infantis semelhantes e também práticas diversas das crianças da cidade e da floresta. Vale levantar como as crianças imaginavam/passaram a ver as crianças indígenas (a partir da relação entre Laurinha e Tainá). O uso das tecnologias no contexto da mata também pode ser objeto de discussão:  é possível ser crianças, valer-se das novas tecnologias e brincar bastante ao mesmo tempo? Como pode ser o uso das tecnologias neste contexto?



5ª Etapa:Atividades – Duas culturas – duas línguas?

A língua tupi e a sua presença na língua que falamos pode ser objeto do trabalho na área de Língua. Pode-se trabalhar a partir do livro O Mundo de Tainá – uma aventura em Tupituguês (veja na aba Para organizar o seu trabalho a referência completa) em que Tainá narra o significado das palavras oriundas da língua Tupi e também utilizar as músicas “Tupi, tupi” e trilha do filme “Toque, patoque...”.
Pode-se propor a leitura compartilhada ou individual, a construção de pequenos textos  com o uso dos termos em Tupi e, ainda, a pesquisa de novos termos para a ampliar a glossário. 



6ª Etapa:Educação Ambiental

A Educação Ambiental é entendida como um componente essencial e permanente no trabalho escolar, integra os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) como tema transversal. O tema deve ser objeto do trabalho nas diferentes disciplinas de toda a escolaridade. Sustentabilidade, consciência planetária e compreensão do consumo consciente são algumas das questões foco da Educação Ambiental. 
O trabalho começa, com os pequenos, na apropriação do espaço em que vivem: o entorno da escola e da comunidade, a organização e o uso dos espaços, os caminhos do cotidiano. O estudo se amplia com as questões relativas ao espaço construído, modificado pelo homem ao longo do tempo, seus motivos e consequências.  O filme pode se configurar num ponto de partida para discussão sobre a relação com o espaço, preservação/degradação

Nenhum comentário:

Postar um comentário